Paralisação: a administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) informou que as operações de granéis estão em queda desde a segunda-feira, 21, quando a greve teve início (Gilson Abreu/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 25 de maio de 2018 às 14h50.
Última atualização em 25 de maio de 2018 às 14h55.
São Paulo - As rodovias que dão acesso ao Porto de Paranaguá continuam bloqueadas por caminhoneiros que protestam contra impostos e os preços do óleo diesel. A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) informou ao Broadcast Agro (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) que as operações de granéis estão em queda desde a segunda-feira, 21, quando a manifestação teve início, e dados atualizados sobre o impacto devem ser divulgados ainda na manhã desta sexta.
Até a quinta-feira, 24, o movimento diário recuava 27%, de 150 mil toneladas para 110 mil toneladas.
Com quatro dias de paralisação, os estoques de grãos para exportação nos armazéns estavam em 51% da capacidade total do porto. Com isso, foi registrada redução nas exportações de granéis de 15 mil toneladas por dia, passando de 85 mil para 60 mil toneladas diárias, indica o levantamento mais recente da Appa.
Já a importação de fertilizantes foi interrompida ontem em berços de atracação em que o transporte da carga é feito por caminhões. Apenas os berços que operavam com esteiras continuavam funcionando.
Desta forma, a movimentação de desembarque de fertilizantes diminuía de 25 mil toneladas ao dia para 10 mil toneladas. A movimentação de granéis líquidos, no entanto, mantinha sua média diária de 40 mil toneladas.