Economia

Polo produtor de aço na China aprofunda cortes de capacidade

Algumas das siderúrgicas que têm sido lentas em combater a poluição ambiental terão que cortar a capacidade em até 50 por cento com base na qualidade do ar

Siderúrgicas: cidade chinesa de Tangshan é a maior produtora de aço do mundo (China Daily/Reuters)

Siderúrgicas: cidade chinesa de Tangshan é a maior produtora de aço do mundo (China Daily/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 13 de março de 2018 às 18h19.

Xangai - A maior cidade produtora de aço da China, Tangshan, vai ordenar a algumas siderúrgicas que cortem a capacidade em até 50 por cento para melhorar a qualidade do ar depois que cortes colocados em prática durante o inverno expirarem neste mês, afirmou o governo nesta terça-feira.

Algumas das siderúrgicas que têm sido lentas em combater a poluição ambiental terão que cortar a capacidade em até 50 por cento com base na qualidade do ar, disse a Comissão de Reforma e Desenvolvimento de Tangshan, em comunicado.

A cidade é a maior produtora de aço do mundo, produzindo um volume maior do que os Estados Unidos como um todo em um ano.

O governo local tinha proposto anteriormente um conjunto de restrições sobre as siderúrgicas que reduzia a produção em 10 a 15 por cento.

Como parte da guerra da China contra poluição, Tangshan vai definir uma série de taxas diferentes de cortes de produção na área central da cidade, tendo como base a qualidade do ar, localização e capacidade, afirmou a comissão.

A China mandou 28 cidades no norte do país cortarem a produção de aço em até 50 por cento durante o inverno , entre 15 de novembro e 15 de março, como parte da campanha de combate à poluição.

As usinas da principal parte da cidade, que incluem a Tangsteel Company e a Tangshan Guofeng Iron & Steel, terão de cortar capacidade em até 15 por cento.

Outras siderúrgicas da cidade terão de reduzir produção em 10 por cento, mas essa taxa pode aumentar se a poluição do ar piorar.

Acompanhe tudo sobre:ChinaMeio ambienteSiderurgia

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo