Economia

Política monetária mais ousada já pode começar, diz Abe

O primeiro-ministro do Japão afirmou estar satisfeito com a decisão do Banco do Japão (BoJ) em adotar uma meta de inflação de 2%


	Shinzo Abe: "Eu acredito que o caminho para uma política monetária mais ousada já está aberto", disse o primeiro-ministro do Japão
 (REUTERS / Kim Kyung-Hoon)

Shinzo Abe: "Eu acredito que o caminho para uma política monetária mais ousada já está aberto", disse o primeiro-ministro do Japão (REUTERS / Kim Kyung-Hoon)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 07h55.

Japão, - O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou estar satisfeito com a decisão do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) em adotar uma meta de inflação de 2%, alegando que a medida sinaliza uma mudança significativa na política macroeconômica e que ele continuará a trabalhar para vencer a deflação e corrigir o iene forte.

"Eu acredito que o caminho para uma política monetária mais ousada já está aberto", disse Abe após uma reunião com o presidente do BOJ, Masaaki Shirakawa, o ministro das Finanças, Taro Aso, e o ministro da Economia, Akira Amari, quando foi informado sobre a decisão do BoJ de adotar o alvo de inflação de 2% e um maior relaxamento de política monetária.

O movimento do banco central ocorreu depois de uma campanha do primeiro-ministro, que insistiu que o BoJ intensificasse seus esforços para derrotar a deflação.

"Desde a eleição, tenho chamado a atenção para a necessidade de um relaxamento agressivo da política monetária", disse Abe. "A partir de agora, cada parte será responsável" por atingir a meta, disse ele.

No final de sua reunião de dois dias, o BOJ decidiu introduzir a meta de inflação de 2%, substituindo o seu atual alvo de 1%. O BOJ também optou por implementar uma programa de relaxamento monetário por tempo indeterminado, comprometendo-se a continuar com a compra de ativos financeiros, desde que isso seja considerado necessário.

Anteriormente, as compras de ativos foram agendadas para terminar no final deste ano.

Esta foi a primeira vez em mais de nove anos e meio que o banco central tomou medidas de relaxamento em duas reuniões de diretoria consecutivas. As informações são da Dow Jones.

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