Economia

Política monetária do BCE é impotente, diz dirigente do BC alemão

Jens Weidmann é um crítico de longa data do estímulo sem precedentes do Banco Central Europeu (BCE)

Jens Weidmann, que faz parte do Conselho do BCE, tem se oposto há anos ao programa de compra de títulos do banco (Alex Domanski/Reuters)

Jens Weidmann, que faz parte do Conselho do BCE, tem se oposto há anos ao programa de compra de títulos do banco (Alex Domanski/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 09h40.

Frankfurt - A política monetária é amplamente impotente para reavivar o crescimento da zona do euro e a responsabilidade recai sobre os governos, afirmou nesta sexta-feira o presidente do banco central alemão, Jens Weidmann, alertando para a sobrecarga dos bancos centrais.

Weidmann, crítico de longa data do estímulo sem precedentes do Banco Central Europeu (BCE), também disse que dar aos bancos centrais muitas responsabilidades, como supervisão bancária e estabilidade financeira, pode criar tensões entre objetivos conflitantes.

Weidmann, que faz parte do Conselho do BCE, tem se oposto há anos ao programa de compra de títulos do banco, conhecido como afrouxamento quantitativo, e votou na semana passada contra a expansão dele para 2,3 trilhões de euros.

 

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