Economia

Polícia prossegue revistando escritório de ex-diretor do FMI

Rodrigo Rato, que já está indiciado por dois escândalos de fraude na Espanha, limitou-se a afirmar ao jornal El País que está à disposição da justiça

Rodrigo Rato, ex-presidente do FMI: ele limitou-se a afirmar ao jornal El País que está à disposição da justiça (Gerard Julien/AFP)

Rodrigo Rato, ex-presidente do FMI: ele limitou-se a afirmar ao jornal El País que está à disposição da justiça (Gerard Julien/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 09h57.

Madri - A revista policial do escritório em Madri do ex-diretor do FMI, Rodrigo Rato, iniciado na quinta-feira, prossegue nesta sexta-feira, dentro de uma investigação por lavagem de dinheiro e fraude.

Rato, que já está indiciado por dois escândalos de fraude na Espanha, limitou-se a afirmar ao jornal El País que está à disposição da justiça e que está cooperando ativamente com os investigadores. Seus advogados preferiram não emitir comentários.

Segundo uma pessoa ligada ao ex-vice-presidente do governo espanhol, Rato acredita que tenha sido abandonado por seus antigos companheiros de governista Partido Popular (PP, direita) a fim de demonstrar que estão lutando contra a corrupção.

Antiga esperança da direita espanhola, agora expulso do PP, Rato já está indiciado por fraude, apropriação indébita, delitos contábeis, falsidade ideológica e outros crimes financeiros.

Ele e os ex-diretores do banco Bankia envolvidos são investigados sobre as irregularidades do início da cotação do Bankia na bolsa, em julho de 2011.

A investigação também verifica as compras consideradas inexplicáveis de ações do Bankia e de vendas imediatas depois do lançamento na bolsa, que colocam em dúvida o interesse de real de alguns investidores.

Estas compras poderiam ter como objetivo manipular o desempenho das ações.

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