Indústria chinesa: PMI preliminar do HSBC para a indústria subiu em agosto para 50,1, o maior nível em quatro meses, com recuperação das encomendas (Nelson Ching/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2013 às 09h02.
Pequim - Os esforços da China para interromper a desaceleração do crescimento econômico e evitar uma potencial crise de crédito podem estar dando certo, a julgar pelos últimos resultados da pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria.
O PMI preliminar do HSBC para a indústria subiu em agosto para 50,1, o maior nível em quatro meses, com recuperação das encomendas. Esse foi um resultado encorajador ante a leitura de 47,7 de julho, a mais fraca em 11 meses. Leitura acima de 50 significa que a atividade está se expandindo, e abaixo representa contração.
Economistas comemoram o resultado como uma evidência de que os esforços do governo para reprimir uma rápida desaceleração começam a funcionar, embora alertem que uma recuperação forte ainda parece improvável.
Pequim lançou uma série de medidas recentemente para sustentar a economia, incluindo a retirada de impostos para pequenas empresas, oferecendo mais ajuda a exportadores e acelerando o investimento em infraestrutura urbana e ferrovias.
"Confirma que a economia se estabilizou no curto prazo", disse Zhiwei Zhang, economista do Nomura.
O subíndice que mede as novas encomendas subiu para a máxima de quatro meses de 50,5 em agosto ante 46,6 em julho. O subíndice preliminar de emprego do PMI também acelerou, mas ainda permaneceu abaixo da marca de 50. Mas um subíndice de novas encomendas de exportação ficou menor, lembrando que a demanda global pelas exportações da Ásia permanece fraca.