Economia

PMI industrial do Brasil desacelera em janeiro

IHS Markit informou que o PMI da indústria brasileira enfraqueceu a 51,2 em janeiro, sobre 52,4 em dezembro

Indústria: aumento no volume de produção também perdeu força em janeiro (Paulo Whitaker/Reuters)

Indústria: aumento no volume de produção também perdeu força em janeiro (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 10h28.

São Paulo - A expansão da indústria do Brasil perdeu força em janeiro por conta da desaceleração no volume de novos pedidos e da produção, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta quinta-feira.

O IHS Markit informou que o PMI da indústria brasileira enfraqueceu a 51,2 em janeiro, sobre 52,4 em dezembro, menor patamar desde setembro passado. Ainda assim, permaneceu acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.

Os produtores do setor citaram a conquista de novos clientes, diversificação de produtos e condições melhores da demanda, mas ainda assim a taxa de expansão do volume de novos pedidos enfraqueceu em janeiro, atingindo o nível mais fraco em seis meses.

O aumento no volume de produção também perdeu força em janeiro e atingiu um recorde de baixa de três meses, em meio ao declínio dos novos pedidos para exportação. Enquanto algumas empresas citaram ambiente desafiador de demanda externa, outras indicaram foco no mercado interno.

Esse cenário provocou aumento "insignificante" no número de funcionários na indústria em janeiro, segundo o IHS Markit, com algumas empresas adotando políticas de redução de custos.

Em relação aos preços, enquanto a taxa de inflação dos insumos diminuiu em janeiro, a dos preços cobrados chegou ao maior patamar em 11 meses. Ainda assim, a alta dos preços dos insumos foi mais forte do que a dos preços cobrados, "sugerindo uma compressão adicional de lucro das empresas", apontou a pesquisa.

Apesar de o ritmo de crescimento da indústria ter perdido força no início do ano, os empresários do setor mantiveram projeções de crescimento otimistas, com expectativas de condições políticas e econômicas melhores e de um volume maior de vendas, mostrou ainda o levantamento.

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