Economia

PMI de serviços da China tem o ritmo mais forte em quase 6 anos

PMI de serviços do Caixin/Markit da China subiu pra 54,7 em janeiro de 53,9 em dezembro, a leitura mais alta desde maio de 2012

PMI da China: novas encomendas aumentaram e as empresas correram para contratar mais funcionários (Getty Images/Getty Images)

PMI da China: novas encomendas aumentaram e as empresas correram para contratar mais funcionários (Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 5 de fevereiro de 2018 às 08h00.

Pequim - O setor de serviços da China iniciou 2018 com força, expandindo no ritmo mais forte em quase seis anos, uma vez que as novas encomendas aumentaram e as empresas correram para contratar mais funcionários, mostrou nesta segunda-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O PMI de serviços do Caixin/Markit da China subiu pra 54,7 em janeiro de 53,9 em dezembro, a leitura mais alta desde maio de 2012. A marca de 50 separa crescimento de contração.

A leitura favorável, que ecoa a da pesquisa oficial divulgada na semana passada, é um bom resultado para o objetivo de longo prazo de Pequim de reformar e modernizar seu modelo de crescimento econômico.

As novas encomendas aumentaram no ritmo mais rápido em 32 meses, mostrou a pesquisa do Caixin, com os entrevistados citando o aumento de novos projetos, expansões entre as empresas e maiores esforços para conquistar novos clientes. Como resultado, as empresas contrataram novos funcionários no ritmo mais forte em cinco meses.

Entretanto, o forte otimismo sobre as perspectivas de negócios ao longo do próximo ano enfraqueceu para a mínima de quatro meses devido a preocupações de que as condições econômicas possam desacelerar.

Com fortes leituras tanto do setor de serviços quanto do da indústria, o PMI Composto da China subiu para 53,7 em janeiro de 53,0 em dezembro, patamar mais elevado desde janeiro de 2011.

"Olhando à frente, deveremos ver estabilidade da demanda na indústria e o impacto dos crescentes custos sobre a rentabilidade dos fornecedores de serviços", disse Zhengsheng Zhong, diretor de análise macroeconômica do CEBM Group.

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