Economia

PIX: Brasil chega a 200 milhões de transações por dia, diz Campos Neto

Em março desse ano foram 4,93 bilhões de operações de transferências e pagamentos via PIX

PIX: março registrou 4,93 bilhões de operações de transferências (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

PIX: março registrou 4,93 bilhões de operações de transferências (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 25 de abril de 2024 às 12h31.

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, informou nesta quinta-feira, 25, que o PIX está se aproximando da marca de 200 milhões de transações por dia.

Antes, o sistema de pagamento e transferência instantâneo só chegava perto desse número em datas excepcionais — como no início dos meses, quando trabalhadores recebem seus salários ou outras fontes de renda.

O último recorde foi de 201,6 milhões em volume de transferências em um único dia, em 5 de abril. O número é quase o dobro do total de pessoas com contas bancárias no Brasil, estimado em 115 milhões.

"O nosso sistema de pagamento, PIX, tem sido um instrumento de inclusão financeira. Nós estamos alcançado quase 200 milhões de transações por dia, para uma população bancarizada de 115 milhões", disse em evento no âmbito do G20 TechSprint 2024.

Hoje, o estoque de pessoas físicas e jurídicas cadastradas no sistema lançado pelo BC em 2020 é de 161,9 milhões. No ano passado, o PIX ultrapassou o total de R$ 15 trilhões movimentados no acumulado.

Só março desde ano, último dado disponível, foram 4,93 bilhões de operações de transferências e pagamentos via PIX, movimentando cerca de R$ 1,93 trilhão. Desde outubro de 2023 o número de transações é superior a 4 bilhões por mês.

Acompanhe tudo sobre:PIXRoberto Campos Neto

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor