Economia

“Pibinho” e bolsa impedem aumento de super-ricos no Brasil

Número de pessoas com mais de US$ 1 milhão para investir ficou estável no país


	Ao contrário da tendência mundial, Brasil não ganha novos super-ricos
 (Sérgio Moraes / Reuters)

Ao contrário da tendência mundial, Brasil não ganha novos super-ricos (Sérgio Moraes / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 11h26.

São Paulo – O número de super-ricos no Brasil (pessoas com pelo menos 1 milhão de dólares disponíveis para investimentos) ficou praticamente estável entre 2011 e 2012. A conclusão é do Relatório sobre a Riqueza Mundial 2013, elaborado em parceria entre a Capgemini e a RBC Wealth Management.

Segundo a divulgação, o efeito visto no Brasil e em toda a América Latina vai contra os efeitos do restante do globo. Enquanto outras regiões tiveram aumento na população de milionários e bilionários – e em seu patrimônio-, na América Latina, o fraco desempenho do produto interno bruto (PIB) dos países e o mercado de ações impediram o mesmo desempenho.

Na medição atual, o Brasil ficou como o 11º país com maior número de super-ricos, com uma população total crescendo 0,2% em 2012, para 165 mil pessoas com um milhão de dólares ou mais para investir. O patrimônio desse público no país somou 4 trilhões de dólares, aumento de 3,7% sobre 2011, segundo o relatório. Enquanto isso, na média global o crescimento foi de 10%, para um volume recorde de 46,2 trilhões de dólares.

Considerando a América Latina como um todo, a taxa de crescimento chegou a 4,4% em 2012. O destaque foi para o México, onde a quantidade de indivíduos com alto patrimônio financeiro aumentou em 6,6%.

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Veja também: Quadro global indica que festa acabou para o Brasil, diz BNP

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