Rio de Janeiro - O conjunto dos últimos trimestres, mais o resultado divulgado hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Produto Interno Bruto (PIB) dos três primeiros meses deste ano, sinalizam “uma franca desaceleração da economia”, disse hoje (30) à Agência Brasil o economista Vinícius Botelho, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas.
O PIB aumentou 1,9% em comparação ao primeiro trimestre do ano passado, com alta de 0,2% sobre o último trimestre de 2013.
O resultado já incorpora os dados da produção industrial, que elevaram o PIB de 2013 de 2,3% para 2,5% e revisaram o resultado do último trimestre do ano passado de 0,7% para 0,4%, lembrou o economista.
“A gente partiu de um patamar de crescimento mais alto e agora está estacionando em um nível de crescimento mais baixo”, comentou.
O crescimento do PIB do primeiro trimestre de 2014 foi puxado, principalmente, pelo consumo do governo, o que gerou queda da poupança e da formação bruta de capital fixo, isto é, dos investimentos, o que acaba sendo menos PIB hoje e menos PIB amanhã”.
Segundo Botelho, o acúmulo de oferta de capital menor, provocado pelo fato de o país investir menos, compromete o crescimento ao longo dos próximos anos.
De acordo com o economista, há uma desaceleração forte da indústria de forma geral, com exceção do setor elétrico, o que já era mostrado pela produção industrial mensal. No entanto, os sinais de recuperação na indústria extrativa são “erráticos”, o que dificulta uma continuidade sustentável ao longo do tempo.
Na avaliação de Botelho, a principal leitura que se faz do resultado do PIB do primeiro trimestre “é negativa, de desaceleração ao longo do tempo”. “É uma leitura de um PIB que está ficando pior e vai ficar pior ainda por algum tempo”.
Usualmente, o segundo trimestre mostra um resultado melhor. Apesar disso, o economista do Ibre/FGV aposta em um prognóstico ruim.
“Porque a gente vai ter um resultado ruim da indústria da transformação. Em abril, a nossa expectativa é uma queda bastante forte. As pesquisas do Ibre estão em patamares bastante baixos e a gente tem, em junho, a Copa do Mundo, que acaba afetando a produção porque tem um número menor de dias para trabalhar. Então, a leitura para o segundo trimestre ainda é muito ruim”.
Apesar do prognóstico negativo, Botelho acredita que o crescimento do PIB este ano vai ser positivo.
As atividades que mostram desaceleração, como a indústria da transformação e o setor da construção civil, devem fechar 2014 negativos.
No entanto, outras atividades dentro do PIB funcionam como colchões que impedem que a desaceleração seja muito forte.
Um exemplo é a produção de itens da administração pública.
O Ibre/FGV estava trabalhando com uma estimativa de crescimento de 1,8% para o PIB no ano, mas esse número deve ser revisado para baixo, chegando a 1,5%. “A gente vai revisar para o baixo o PIB do ano fechado”, adiantou o economista.
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1. Crescer menos hoje para crescer melhor amanhã
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1/9 (Fotomontagem/EXAME/VEJA/Divulgação/Wikimedia Commons)
São Paulo – Ainda que o governo Dilma tente vender a imagem de que o combate à inflação não vai atrapalhar o desempenho da economia brasileira neste ano, todos os analistas consultados por
EXAME.com revisaram as suas estimativas para baixo. Foram ouvidos apenas economistas renomados – exatamente os mesmos que participaram da reportagem sobre
previsões para 2011 publicada em dezembro do ano passado. De lá para cá, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) encolheram assim como as estimativas para a inflação cresceram. Não é exatamente o tipo de notícia que as empresas gostariam de receber, mas, se o governo tratar com seriedade o combate à inflação – dando autonomia para o Banco Central agir e apertando os cintos dos gastos públicos –, 2011 pode ficar marcado como o ano de ajustes que asfaltaram o crescimento sustentado no restante do mandato de Dilma Rousseff. Na média, os oito economistas preveem crescimento de 3,9% para o PIB neste ano (ante estimativa média de 4,6% em dezembro). O número é pouco mais que a metade da alta registrada no ano passado (7,5%) e inferior ao chamado PIB potencial (em torno de 4,5%). Para a inflação, a projeção média é de 6,4% (ante estimativa média de 5,4% em dezembro), índice muito próximo do teto da meta (6,5%). Todos os especialistas elevaram suas estimativas para a balança comercial e projetaram Selic acima de 12% ao ano. Quando o assunto é a cotação do dólar no final de 2011, no entanto, há divergências nas previsões, que variam de R$ 1,55 a R$ 1,90.
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2. Alexandre Schwartsman tem a menor projeção para o PIB
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2/9 (Germano Lüders/EXAME.com)
São Paulo - Do grupo de especialistas ouvidos por
EXAME.com, Alexandre Schwartsman é quem tem a menor previsão para o crescimento do PIB neste ano: 3,5%. "Se o Banco Central pretende reduzir a taxa de inflação, então terá que fazer o PIB crescer abaixo do potencial (o potencial é estimado ao redor de 4,5% ao ano) por alguns trimestres. Caso o PIB cresça a cada trimestre à velocidade média de 4% ao ano, então, na comparação com 2010, o crescimento deverá ficar ao redor de 3,5%. Este número, porém, é muito sensível a revisões dos dados anteriores. Caso o IBGE revise o desempenho do último trimestre de 2010, o crescimento para este ano pode ficar um pouco mais próximo a 4%", diz Schwartsman, que foi diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central. Na reportagem publicada em dezembro do ano passado, quando havia muitas dúvidas sobre o tamanho do aperto monetário, o economista Alexandre Schwartsman já tinha a maior estimativa para a taxa Selic: 13%.
Elaboração: EXAME.com Previsões para 2011 | Dez/2010 | Maio/2011 |
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PIB | 4,5% | 3,5% |
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IPCA | 5,5% | 6,5% |
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Taxa de câmbio - média (R$/US$) | 1,78 | 1,60 |
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Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,85 | 1,55 |
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Balança comercial (US$) | 6,5 bi | 18,5 bi |
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Meta taxa Selic - fim de período (a.a.) | 13% | 13% |
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3. J. R. Mendonça de Barros prevê a maior alta do PIB
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3/9 (Germano Luders/EXAME)
São Paulo - Com uma previsão de crescimento de 4,5% do PIB neste ano, o ex-secretário de política econômica do Ministério da Fazenda José Roberto Mendonça de Barros é o mais otimista entre os oito economistas consultados por
EXAME.com. "Temos um pouco menos de crescimento com mais inflação. A equação é fechada com mais indexação, que permite a aceleração da inflação nesse momento." Entre as revisões nas projeções, o maior salto aconteceu na balança comercial. "Nós esperávamos que as importações tivessem um peso maior e que o comportamento dos preços de commodities fosse mais discreto. Mas, devemos ter novamente um bom resultado no comércio exterior, o que traz certa tranquilidade para a conta corrente também", diz Mendonça de Barros, que é sócio da MB Associados. No momento em que o câmbio está valorizado no Brasil, o economista é o único que projeta alta na cotação do dólar, que encerraria o ano valendo R$ 1,90. No entanto, a desvalorização cambial seria revertida em 2012. "Mudamos nosso
call de câmbio por conta de uma possível alteração da política monetária americana. Pode ser que o Fed não mexa exatamente até o final do ano na trajetória de juros, mas isso deve ocorrer até o começo do ano que vem. Isso deve causar uma mudança de portfólio, que deverá afetar nossa moeda no curto prazo. Mas continua valendo para 2012 que, passado esse efeito, o câmbio deverá continuar apreciando. No geral, é uma economia um pouco pior do que estimávamos no final do ano passado, à despeito da melhora da balança."
Elaboração: EXAME.com Previsões para 2011 | Dez/2010 | Maio/2011 |
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PIB | 5% | 4,5% |
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IPCA | 5,3% | 6,3% |
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Taxa de câmbio - média (R$/US$) | 1,70 | 1,66 |
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Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,70 | 1,90 |
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Balança comercial (US$) | 2,7 bi | 17,7 bi |
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Meta taxa Selic - fim de período (a.a.) | 12,75% | 12,75% |
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4. José Júlio Senna projeta o estouro da meta de inflação
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4/9 (Reprodução/GloboNews)
São Paulo - O ex-diretor do Banco Central e sócio-diretor da MCM Consultores, José Júlio Senna, acredita que a meta de inflação não será cumprida neste ano. A previsão de 6,6% para o IPCA ultrapassa o teto da meta (6,5%), num contexto de desaquecimento econômico. "O ano de 2011 marcará importante desaceleração do crescimento do PIB, relativamente ao período anterior. Para isto contribuirão uma certa desaceleração natural - é comum determinada perda de vapor logo após fase de recuperação expressiva - e as medidas tradicionais (aumento de juro) e de contenção crédito tomadas pelo Banco Central", diz Senna, que lançou o livro "
Política Monetária: ideias, experiências e evolução", pela Editora FGV.
Elaboração: EXAME.com Previsões para 2011 | Dez/2010 | Maio/2011 |
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PIB | 4,47% | 3,8% |
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IPCA | 5,37% | 6,6% |
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Taxa de câmbio - média (R$/US$) | 1,74 | 1,62 |
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Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,77 | 1,60 |
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Balança comercial (US$) | 9,02 bi | 20 bi |
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Meta taxa Selic - fim de período (a.a) | 12,25% | 12,50% |
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5. Maílson da Nóbrega também prevê IPCA acima da meta
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5/9 (RICARDO BENICHIO/VEJA)
São Paulo - Assim como o economista José Júlio Senna, o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega prevê inflação acima da meta neste ano (6,6%) e crescimento do PIB inferior a 4%. "As medidas monetárias e fiscais adotadas pelo novo governo devem impactar a economia ao longo de 2011, fazendo com que a expansão do PIB seja um pouco menor do que a anteriormente estimada. Em termos setoriais, a indústria deve mostrar menor expansão, em função da perda de competitividade com relação às firmas estrangeiras. Do lado da demanda, a desaceleração será geral, com destaque para a menor expansão do consumo das famílias", diz Máilson da Nóbrega, que é sócio da Tendências Consultoria. Entre os oito economistas consultados por
EXAME.com, o ex-ministro da Fazenda tem a maior previsão para a balança comercial.
Elaboração: EXAME.com Previsões para 2011 | Dez/2010 | Maio/2011 |
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PIB | 4,4% | 3,9% |
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IPCA | 5,5% | 6,6% |
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Taxa de câmbio - média (R$/US$) | 1,75 | 1,63 |
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Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,79 | 1,70 |
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Balança comercial (US$) | 18 bi | 28 bi |
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Meta taxa Selic - fim de período (a.a.) | 12,25% | 13,00% |
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6. Ilan Goldfajn projeta a menor cotação do dólar
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6/9 (Eduardo Monteiro/EXAME)
São Paulo - Do grupo de especialistas ouvidos por
EXAME.com, o economista-chefe do Itaú Unibanco Ilan Goldfajn é quem possui a menor previsão para o dólar no fim do ano: R$ 1,55.
Na reportagem publicada em dezembro, o ex-diretor de política econômica do Banco Central tinha apresentado a menor estimativa para o crescimento do PIB. O índice de 4,3% foi agora reduzido para 3,6%, enquanto a inflação passou de 5,6% para 6,5%. A maior alteração, no entanto, aconteceu na balança comercial, cujo superávit saltou de US$ 1 bilhão para US$ 16 bilhões.
Elaboração: EXAME.com Previsões para 2011 | Dez/2010 | Maio/2011 |
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PIB | 4,3% | 3,6% |
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IPCA | 5,6% | 6,5% |
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Taxa de câmbio - média (R$/US$) | 1,74 | 1,60 |
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Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,77 | 1,55 |
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Balança comercial (US$) | 1 bi | 16 bi |
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Meta taxa Selic - fim de período (a.a.) | 12,25% | 12,25% |
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7. Com críticas ao BC, Antonio Corrêa de Lacerda eleva juros
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7/9 (Sidney Murrita/Ipea)
São Paulo - Na reportagem publicada em dezembro, o professor doutor do departamento de Economia da PUC-SP Antonio Corrêa de Lacerda tinha sido o único a projetar queda nos juros (Selic a 9,5% em 2011). Agora, num contexto de alta da inflação, ele elevou as estimativas para a taxa Selic e reduziu as previsões para o PIB. "A inflação, em grande parte devido ao choque de preços externos, será maior que o previsto. Revi o número para 6% (ano fechado 2011). Em função disso, revi a taxa Selic para 12.5% (dezembro de 2011), contra 9,5%. Isso deixou menos espaço para o crescimento do PIB, revisto para 4%." Ao fazer projeções para o dólar, o professor Lacerda, que integra o Conselho Superior de Economia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), critica o Banco Central. "O câmbio foi revisto para 1,70, porque o juro mais alto diminui a desvalorização que eu previa para o real, e, além disso, o governo abriu mão de se esforcar para corrigir a distorção cambial e vem utilizando-o para controlar a inflação. Considero a escolha um erro, pois, embora traga resultados no combate à inflação de curto prazo, distorce os preços relativos da economia, afetando negativamente produção (valor agregado), exportação e investimentos, com impactos no Balanço de Pagamento."
Elaboração: EXAME.com Previsões para 2011 | Dez/2010 | Maio/2011 |
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PIB | 5% | 4% |
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IPCA | 5% | 6% |
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Taxa de câmbio - médio (R$/US$) | 1,80 | 1,70 |
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Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,90 | 1,70 |
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Balança comercial (US$) | 12 bi | 18 bi |
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Meta taxa Selic - fim de período (a.a.) | 9,50% | 12,50% |
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8. Octavio de Barros prevê saldo comercial maior do que em 2010
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8/9 (Germano Lüders/EXAME.com)
São Paulo - O diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depec) do Bradesco, Octavio de Barros, prevê uma alta de 3,8% para o PIB e de 6,3% para a inflação. "Acho que o cenário não mudou tanto assim em relação às previsões de dezembro. O direcional é rigorosamente o mesmo". O economista elevou de US$ 14,1 bilhões para U$ 23,5 bilhões o saldo da balança comercial, superando o superávit de US$ 20,2 bilhões registrado em 2010. Tudo isso com um dólar a R$ 1,60.
Elaboração: EXAME.com Previsões para 2011 | Dez/2010 | Maio/2011 |
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PIB | 4,5% | 3,8% |
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IPCA | 5% | 6,3% |
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Taxa de câmbio - média (R$/US$) | 1,70 | 1,60 |
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Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,70 | 1,60 |
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Balança comercial (US$) | 14,1 bi | 23,5 bi |
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Meta taxa Selic - fim de período (a.a.) | 12,25% | 12,50% |
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9. Carlos Thadeu de Freitas já teve a maior previsão para o IPCA
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9/9 (Cristina Bocayuva/CNC)
São Paulo - A inflação em alta está no radar do economista Carlos Thadeu de Freitas há bastante tempo. Do grupo de especialistas ouvidos por
EXAME.com em dezembro do ano passado, o chefe do departamento econômico da Confederação Nacional do Comércio (CNC) era quem possuía a previsão mais elevada para o IPCA (5,7%). Agora, esse número foi revisto para 6,4%. O ex-diretor do Banco Central explica os motivos que o levaram a reduzir, de 4,5% para 4%, a estimativa para o crescimento da economia brasileira neste ano. "As medidas implementadas para restringir o crédito tenderão impactar negativamente o consumo das famílias, que apesar disso ainda permanecerá com bom desempenho. O crescimento mais baixo deriva mais de uma restrição de oferta do que demanda. O crescimento da demanda doméstica será maior que o crescimento do produto em 2011. No entanto, a taxa de câmbio valorizada continuará impulsionando as importações que servirão para suprir essa demanda, reduzindo o crescimento do PIB."
Elaboração: EXAME.com Previsões para 2011 | Dez/2010 | Maio/2011 |
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PIB | 4,5% | 4,0% |
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IPCA | 5,7% | 6,4% |
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Taxa de câmbio - média (R$/US$) | 1,70 | 1,60 |
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Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,75 | 1,62 |
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Balança comercial (US$) | 16 bi | 18 bi |
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Meta taxa Selic - fim de período (a.a.) | 12% | 12,25% |
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