Conteinêres no Porto de Gênova, na Itália: ainda assim, há sinais de que a recessão mais longa do pós-guerra na Itália está diminuindo, devido, principalmente, às exportações (Victor Sokolowicz/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2013 às 06h31.
Roma - A economia da Itália contraiu mais do que o estimado anteriormente no segundo trimestre de 2013, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas, Istat. O Produto Interno Bruto da Itália teve contração de 0,3% no segundo trimestre em relação aos primeiros três meses do ano, em termos ajustados sazonalmente.
Economistas esperavam que a estimativa preliminar de uma contração trimestral de 0,2% fosse confirmada.
O PIB do segundo trimestre encolheu 2,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A estimativa anterior era de uma contração de 2,0%, disse o Istat.
Ainda assim, o oitavo trimestre consecutivo de contração mostrou sinais de que a recessão mais longa do pós-guerra na Itália está diminuindo, devido, principalmente, às exportações, que reverteram seu declínio no início do ano. O PIB encolheu 0,6% no primeiro trimestre do ano em comparação aos três meses finais de 2012.
O comércio externo líquido adicionou 0,4 ponto porcentual para o PIB da Itália no segundo trimestre - um pequeno aumento a partir dos três meses anteriores e um contrabalanço do impacto dos estoques. O consumo das famílias reduziu 0,3 ponto porcentual do PIB, enquanto os gastos públicos e investimentos fixos brutos permaneceram inalterados.
Os investimentos estiveram em contratação por mais de dois anos - e estão 20% abaixo dos níveis de 2008. Por isso, a estabilização nessa frente vai ajudar o otimismo.
O governo espera que a economia como um todo não contraia e possa até expandir moderadamente no final do ano. As autoridades devem publicar o crescimento atualizado e as previsões fiscais até 20 de setembro. Fonte: Dow Jones Newswires.