Dólar: ritmo do terceiro trimestre é o mais rápido desde o primeiro trimestre de 2012 e marcou a aceleração da taxa de 2,5 por cento do período abril-junho (Stock.xchng)
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 11h17.
Washington - A economia dos Estados Unidos cresceu mais rápido do que o inicialmente estimado no terceiro trimestre, com os empresários agressivamente acumulando estoques, mas a demanda doméstica permaneceu lenta.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu à taxa anual de 3,6 por cento, em vez dos 2,8 por cento divulgados anteriormente, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira.
Economistas consultados pela Reuters esperavam que a expansão do PIB seria revisada para 3,0 por cento.
O ritmo do terceiro trimestre é o mais rápido desde o primeiro trimestre de 2012 e marcou uma aceleração ante a taxa de 2,5 por cento do período entre abril e junho.
As empresas acumularam o equivalente a 116,5 bilhões em estoques, o maior incremento desde o primeiro trimestre de 1998. O dado compara-se a estimativas anteriores de apenas 86 bilhões de dólares .
Os estoques representaram 1,68 ponto percentual no avanço do PIB registrado no trimestre de julho a setembro, a maior contribuição desde o quarto trimestre de 2011.
A contribuição dos estoques havia sido estimada anteriormente em 0,8 ponto percentual. Excluindo estoques, a economia cresceu a uma taxa de 1,9 por cento, em vez do ritmo de 2,0 por cento previsto no mês passado.
Um indicador de demanda interna cresceu a uma taxa de apenas 1,8 por cento.
O forte acúmulo de estoques diante da desaceleração da demanda significa que as empresas terão de reduzi-los, o que vai pesar sobre o crescimento do PIB neste trimestre.
As estimativas de crescimento do quarto trimestre estão pessimistas, com uma paralisação de 16 dias do governo em outubro devendo retirar até meio ponto percentual do PIB.
Os gastos dos consumidores, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, foi revisado para baixo a uma taxa de 1,4 por cento, a menor desde o quarto trimestre de 2009. As despesas haviam sido estimadas anteriormente em uma alta de 1,5 por cento.
Os gastos dos consumidores cresceram a uma taxa de 1,8 por cento no período de abril a junho.
Os gastos das empresas foram revisados para cima, mas estimativas de construção residencial foram reduzidas. O déficit comercial foi maior do que o estimado anteriormente, resultando em um impacto neutro do comércio para o crescimento no terceiro trimestre.
Atualizado às 12h17