Economia

PIB dos EUA no 4º trimestre é revisado para +0,4%

Na leitura anterior, o PIB norte-americano apresentou uma ligeira alta de 0,1%


	Estados Unidos: o dado final do PIB no quarto trimestre ficou um pouco abaixo da expectativa de analistas consultados pela Dow Jones, que previam um avanço de 0,5%
 (REUTERS/Carlo Allegri)

Estados Unidos: o dado final do PIB no quarto trimestre ficou um pouco abaixo da expectativa de analistas consultados pela Dow Jones, que previam um avanço de 0,5% (REUTERS/Carlo Allegri)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 11h28.

Washington - A economia norte-americana teve no quarto trimestre de 2012 um desempenho melhor do que estimado anteriormente, ajudada parcialmente por investimentos maiores das empresas.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 0,4% entre outubro e dezembro, de acordo com a terceira e última leitura do dado pelo Departamento do Comércio.

Na leitura anterior, o PIB norte-americano apresentou uma ligeira alta de 0,1%. Antes disso, na estimativa original, o PIB do país mostrou queda de 0,1%.

O dado final do PIB no quarto trimestre ficou um pouco abaixo da expectativa de analistas consultados pela Dow Jones, que previam um avanço de 0,5%.

Além disso, a última leitura do PIB foi a segunda mais fraca no período de recuperação iniciado no segundo semestre de 2009. A economia dos EUA agora cresce há 14 trimestres consecutivos e, em todo o ano de 2012, a alta foi de 2,2%.

Entre os componentes do PIB, a revisão mais significativa foi a dos investimentos fixos das empresas, que subiram 13,2% no quatro trimestre, impulsionados principalmente por gastos maiores no setor de construção.


O comércio também teve uma influência maior no PIB do que foi estimado originalmente.

Segundo o Departamento do Comércio, a revisão para cima também reflete uma estimativa maior para vendas militares no exterior e contratos de defesa.

Por outro lado, as compras de consumidores foram revisadas para baixo. Os números dos cortes de gastos federais também sofreram uma pequena revisão, mas continuam indicando forte pressão sobre o resultado do PIB.

Os gastos do governo caíram 14,8% no período. Apenas os gastos de defesa recuaram 22,1%, a maior queda desde 1972. Os gastos estaduais e locais também registraram declínio. As informações são da Dow Jones.

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