Economia

PIB do G20 avança 0,7% no 1º trimestre de 2021

A alta havia sido de 1,3% no trimestre anterior. A OCDE diz que a perda de fôlego se deve sobretudo ao desempenho mais fraco dos Estados Unidos

OCDE: organização constatou desaceleração nas maiores economias do mundo.  (Jean Ayissi/AFP)

OCDE: organização constatou desaceleração nas maiores economias do mundo. (Jean Ayissi/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de junho de 2022 às 10h23.

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) do G20 avançou 0,7% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. No quarto trimestre de 2021, a alta havia sido de 1,3% ante o trimestre anterior, portanto o quadro é de desaceleração.

Em comunicado, a OCDE diz que a perda de fôlego se deve sobretudo ao desempenho mais fraco dos Estados Unidos, com contração de 0,4% no PIB no primeiro trimestre, após avanço de 1 7% no quarto trimestre.

Na Austrália e na Indonésia houve também desaceleração mais acentuada, com perda de fôlego menos intensa em Canadá, China, Índia, Itália, Coreia do Sul, Turquia e Reino Unido.

Já França e Japão tiveram contração de 0,2% e 0,1%, respectivamente.

Apesar da tendência do G20 como um todo, alguns países, como Brasil, Alemanha, México, Arábia Saudita, África do Sul, além da União Europeia como um todo, tiveram crescimento maior no primeiro trimestre de 2022 do que no quarto trimestre de 2021, segundo a OCDE.

A Arábia Saudita cresceu 2,6% ante o trimestre anterior no primeiro trimestre, o resultado mais elevado entre as economias do G20, puxado pelo setor de petróleo, diz o comunicado.

VEJA TAMBÉM: Setor de serviços subiu 0,2% em abril, segundo IBGE

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoOCDEPIB

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo