Economia

PIB de São Paulo sobe 0,2% em julho, diz Seade

Em julho, os serviços subiram 0,6%, enquanto a indústria caiu 0,5% e a agropecuária recuou 1,5%


	Vista aérea de região da zona leste de São Paulo: o desempenho paulista foi melhor do que a média nacional
 (Wikimedia Commons)

Vista aérea de região da zona leste de São Paulo: o desempenho paulista foi melhor do que a média nacional (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 14h01.

São Paulo - O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo apresentou ligeira alta de 0,2% em julho ante junho, já descontados os efeitos sazonais, divulgou nesta quinta-feira, 19, a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

Em junho ante maio, houve queda de 0,4%. De acordo com o órgão vinculado à Secretaria Estadual de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado, em julho os serviços subiram 0,6%, enquanto a indústria caiu 0,5% e a agropecuária recuou 1,5%.

Nos sete primeiros meses de 2013, na comparação com mesmo período de 2012, a economia paulista registrou taxa de crescimento de 1,6%. No acumulado dos últimos 12 meses, o PIB paulista teve expansão de 1,8%.

Na comparação com julho de 2012, a economia paulista teve alta de 1%, devido, principalmente, à expansão da indústria (1,3%) e dos serviços (0,9%). A agropecuária recuou 7,6%.

Segundo a fundação, o desempenho paulista foi melhor do que a média nacional, pois, segundo projeções do Banco Central (BC), a atividade econômica nacional teve queda de 0,3% em julho. O órgão destaca que o PIB estadual "é fortemente dependente das diretrizes nacionais de política econômica e representa um terço do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro".

"O PIB nacional mostra grande dependência de influência das commodities, enquanto a economia paulista caracteriza-se por ser mais industrializada e integrada ao mercado interno - concentra 41% da indústria de transformação brasileira e cadeias produtivas de maior nível tecnológico, com produtos a preços mais estáveis, diretamente atrelados ao incremento de produtividade e às estratégias de diferenciação de produtos.", afirma a fundação, em nota.

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