Economia

PIB de países da OCDE tem contração recorde no 2º trimestre

Entre as sete maiores economia do mundo, que fazem parte do grupo, o Reino Unido sofreu a queda mais dramática no período, de 20,4%

Reino Unido: país teve maior queda entre as economias mais ricas (martin-dm/Getty Images)

Reino Unido: país teve maior queda entre as economias mais ricas (martin-dm/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de agosto de 2020 às 09h30.

Última atualização em 26 de agosto de 2020 às 09h33.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sofreu uma contração recorde de 9,8% no segundo trimestre ante os três meses iniciais de 2020, diante das medidas de isolamento motivadas pela crise do coronavírus, segundo dados preliminares citados em relatório publicado nesta quarta-feira, 26, pela OCDE.

Entre as sete maiores economia do mundo, o Reino Unido sofreu a queda mais dramática no período, de 20,4%, aponta a OCDE.

Em outras partes da Europa, os tombos da economia entre abril e junho foram de 13,8% na França, de 12,4% na Itália e de 9,7% na Alemanha, ressalta o documento. Na zona do euro e na União Europeia (UE), as perdas foram de 12,1% e 11,7%, respectivamente.

Nos EUA, onde muitos Estados adotaram medidas de confinamento no fim de março, o PIB apresentou retração de 9,5% no segundo trimestre, enquanto no Japão, que implementou ações menos severas, o recuo foi de 7,8%, destaca a OCDE.

Em relação a igual período do ano passado, o PIB da OCDE teve queda de 10,9% no segundo trimestre, após encolher 0,9% no trimestre anterior.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusCrise econômicaOCDEPaíses ricosPandemiaPIBReino Unido

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto