Economia

PIB da Grécia recua 6,3% no segundo trimestre

País encolheu em um ritmo mais acelerado do que o estimado anteriormente


	PIB grego recuou 6,5% nos três primeiros meses de 2012 e teve contração de 7,3% entre abril e junho de 2011
 (©AFP / Philippe Huguen)

PIB grego recuou 6,5% nos três primeiros meses de 2012 e teve contração de 7,3% entre abril e junho de 2011 (©AFP / Philippe Huguen)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2012 às 14h12.

Atenas - A economia da Grécia contraiu-se em um ritmo mais acelerado do que o estimado anteriormente, confirmando que o país permanece em recessão, em meio à queda dos gastos do governo e das exportações. Segundo dados divulgados pela agência de estatísticas Elstat, o Produto Interno Bruto (PIB) grego encolheu 6,3% no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo intervalo de 2011.

A estimativa inicial, divulgada no mês passado, era de queda de 6,2% no período. Ainda na mesma base de comparação, o PIB grego recuou 6,5% nos três primeiros meses de 2012 e teve contração de 7,3% entre abril e junho de 2011.

A abertura dos números mostra que o consumo total caiu 7,2% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, após recuar outros 7,1% nos três primeiros meses de 2012, na mesma base de comparação. Entre abril e junho deste ano, o consumo do governo caiu 3,7% e o consumo das famílias recuou 8,0%, também em base anual.

Já as exportações recuaram 4,1% no trimestre passado ante um ano antes, enquanto as importações cederam 12,3%. Os dados ilustram a fraqueza do consumo interno e da demanda externa por produtos gregos. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaEuropaGréciaIndicadores econômicosPIBPiigs

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto