Economia

PIB da Alemanha deve contrair com mais força no 2º tri, diz ministério

A Alemanha enfrenta sua pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial, depois que a economia contraiu 2,2% no primeiro trimestre com a crise do coronavírus

Alemanha: governo estima que a queda do PIB no segundo trimestre seja pior do que no primeiro (Fabrizio Bensch/Reuters)

Alemanha: governo estima que a queda do PIB no segundo trimestre seja pior do que no primeiro (Fabrizio Bensch/Reuters)

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Reuters

Publicado em 15 de junho de 2020 às 10h23.

A produção econômica da Alemanha vai cair mais acentuadamente no segundo trimestre do que no primeiro, disse o Ministério da Economia nesta segunda-feira, alertando que a recuperação no segundo semestre do ano e depois disso será lenta.

A maior economia da Europa entrou em quarentena em março, com muitas empresas interrompendo a produção e lojas sendo fechadas. Agora está enfrentando sua pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial, depois que a economia contraiu 2,2% no primeiro trimestre.

"A fase de recuperação econômica levará tempo porque os riscos epidemiológicos persistem e os cidadãos e as empresas reagem a eles", afirmou o ministério em seu relatório mensal.

Mas disse que o pior parece ter passado e acrescentou que a flexibilização gradual da quarentena sugere que a recuperação econômica provavelmente começou a partir de maio.

O ministério afirmou que o comércio exterior alemão provavelmente melhorou em maio, depois de exportações e importações em abril evidenciarem os maiores tombos desde que os registros começaram em 1990.

Mas previu um declínio significativo nas exportações e importações para 2020 como um todo.

O governo alemão manteve a previsão para a economia feita em abril de contração de 6,3% este ano, mas muitos institutos econômicos fizeram previsões mais pessimistas.

O programa de estímulo planejado pelo governo, de 130 bilhões de euros, pode aumentar a produção econômica da maior economia da Europa em 1,3 ponto percentual, tanto neste ano quanto no próximo, disse o instituto DIW na semana passada.

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