Economia

PIB despencou 11,2% no 2º trimestre de 2020, mostra indicador da FGV

O tamanho oficial do tombo do período, calculado pelo IBGE, só será conhecido em 1º de setembro

Economia brasileira: Prévia do PIB, mostrou recuo de 0,68% entre janeiro a março de 2019.  Foto: Ingo Roesler / Getty Images (Ingo Roesler/Getty Images)

Economia brasileira: Prévia do PIB, mostrou recuo de 0,68% entre janeiro a março de 2019. Foto: Ingo Roesler / Getty Images (Ingo Roesler/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de agosto de 2020 às 16h27.

Última atualização em 4 de agosto de 2020 às 16h30.

O Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 11,2% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2020, segundo a primeira prévia do Indicador de Atividade Econômica (IAE) de junho, divulgado nesta terça-feira, 4, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O tombo de abril foi o principal responsável pelo desempenho negativo no trimestre, já que, isoladamente em junho, o IAE registrou alta de 0,7% ante maio.

O tamanho oficial do tombo, calculado pelo IBGE, só será conhecido em 1º de setembro.

Em relação ao segundo trimestre de 2019, a queda na atividade econômica apontada pelo IAE foi de 11,7%. "Em junho o recuo da atividade foi de 9,4%, na mesma base de comparação, resultado melhor do que o observado em maio (-12,7%). Com esses resultados a taxa acumulada em 12 meses até junho chega a -2,2% e o acumulado no 1º semestre do ano a -5,8%", diz a nota divulgada há pouco pela FGV.

O IAE procura antecipar a tendência da economia brasileira a partir da divulgação de três versões com base na divulgação das principais pesquisas mensais de atividade divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) e a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).

Mais cedo nesta terça-feira, 4, ao divulgar a PIM-PF, o IBGE informou que a produção industrial avançou 8,9% em junho ante maio.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraFGV - Fundação Getúlio VargasPIB

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo