Palácio La Moneda, sede do governo do Chile: no quarto trimestre de 2018, o PIB do país teve crescimento de 3,6% (Leopard123/Wikimedia Commons)
AFP
Publicado em 18 de março de 2019 às 10h01.
Última atualização em 18 de março de 2019 às 14h34.
A economia chilena cresceu 4% em 2018, seu nível mais alto em cinco anos, impulsionada pelo bom desempenho dos setores de mineração, serviços e comércio, informou o Banco Central nesta segunda-feira.
A expansão anual foi completada após registrar um crescimento de 3,6% no quarto trimestre do ano passado, devido ao maior dinamismo da mineração e construção, em linha com as projeções do governo.
A expansão de 2018 supera em muito o crescimento de 1,3% registrado em 2017, segundo os números corrigidos pelo Banco Central.
"O crescimento do ano passado no Chile foi de 4%, mais que dobrou o ritmo que vínhamos registrando nos anos anteriores, crescemos mais que o mundo, colocamos o Chile em movimento", comemorou o ministro da Economia, José Ramón Valente, entrevistado pela rádio Duna.
Segundo o Banco Central, "todas as atividades exibiram dados positivos, com a mineração de cobre, serviços pessoais e comércio entre as atividades que mais influenciaram o crescimento do PIB", explicou o Banco Central.
O chamado PIB da mineração teve expansão de 5,2% durante o ano, após cair por três anos consecutivos, impulsionado pela extração de cobre - do qual o Chile é o maior produtor mundial - com quase um terço da oferta global.