Economia

Petróleo retoma tendência de valorização

Agência Internacional de Energia elevou sua projeção para a demanda global por petróleo

Petróleo: produção mundial continua robusta (David McNew/Reuters)

Petróleo: produção mundial continua robusta (David McNew/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de julho de 2017 às 08h39.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, apagando perdas que mostraram durante a madrugada e retomando a tendência positiva que vêm exibindo desde o começo da semana.

A última notícia favorável para a commodity veio da Agência Internacional de Energia (AIE), que ontem elevou sua projeção para a demanda global por petróleo. Segundo a entidade, que tem sede em Paris, a demanda poderá crescer 1,5% este ano, a 98 milhões de barris por dia (bpd).

Antes disso, saíram pesquisas mostrando queda acentuada nos estoques de petróleo bruto dos EUA na última semana.

Por outro lado, a produção mundial continua robusta. A da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), por exemplo, atingiu em junho o maior nível do ano, a 32,6 milhões de bpd. O resultado, atribuído à Líbia, Nigéria e Arábia Saudita, dificulta os esforços do cartel de limitar a produção.

No fim do ano passado, a Opep e mais dez grandes produtores de fora do grupo, incluindo a Rússia, fecharam um acordo para reduzir a produção em cerca de 1,8 milhão de bpd ao longo do primeiro semestre. Em maio, o acordo foi renovado até março de 2018.

Já nos EUA, a produção - impulsionada pela recuperação da indústria de óleo de xisto - chegou a quase 9,4 milhões de barris por dia (bpd) na última semana, o maior nível em dois anos.

Na tarde de hoje, investidores estarão atentos ao levantamento semanal da Baker Hughes sobre o número de plataformas de petróleo em operação nos EUA, que vem crescendo de forma quase constante há vários meses.

Às 7h37 (de Brasília), o petróleo tipo Brent para setembro avançava 0,83% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 48,82 por barril, enquanto o WTI para agosto subia 0,82% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 46,46 por barril. Com informações da Dow Jones Newswires.

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