Economia

Petróleo fecha em alta após quedas recentes

Após mostrar alta mais expressiva, porém, a commodity perdeu fôlego nas horas finais do pregão

Petróleo: os contratos perderam força na parte da tarde (Edgar Su/File Photo/Reuters)

Petróleo: os contratos perderam força na parte da tarde (Edgar Su/File Photo/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de junho de 2017 às 17h34.

Nova York - O petróleo fechou com ganhos nesta segunda-feira, 12, recuperando-se em partes de uma semana anterior bastante negativa para os contratos.

Após mostrar alta mais expressiva, porém, o petróleo perdeu fôlego nas horas finais do pregão.

O petróleo WTI para entrega em julho fechou em alta de 0,55%, a US$ 46,08 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto avançou 0,29%, a US$ 48,29 o barril, na ICE.

Os contratos perderam força na parte da tarde, quando o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informou que a produção de xisto nos EUA deve aumentar 127 mil barris por dia em julho na comparação com o mês anterior, para 5,475 milhões de barris.

Além disso, os operadores estão na expectativa pela divulgação nesta terça-feira do relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Na quarta-feira, é a vez da Agência Internacional de Energia (AIE) publicar seu relatório mensal sobre o mercado da commodity.

Nesta segunda, o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih, afirmou que a crise diplomática com o Catar não afetará os preços do petróleo.

A autoridade disse esperar que o Catar continue a honrar o acordo liderado pela Opep para reduzir a produção a fim de apoiar os preços.

O próprio Ministério de Energia do Catar afirmou no domingo que continua comprometido com o limite à produção até março de 2018, como acertado por vários países, entre eles a Rússia.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesIndústria do petróleoOpepPetróleo

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron