Economia

Petróleo fecha em alta, após dados mistos do relatório do DoE

O Departamento de Energia dos Estados Unidos indicou uma queda nos estoques de petróleo e de destilados na semana passada

Petróleo: o resultado positivo deu fim a uma sequência de duas sessões de queda (Edgar Su/File Photo/Reuters)

Petróleo: o resultado positivo deu fim a uma sequência de duas sessões de queda (Edgar Su/File Photo/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de maio de 2017 às 17h28.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 3, dando fim a uma sequência de duas sessões de queda.

Dados do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos indicaram uma queda nos estoques de petróleo e de destilados na semana passada.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em alta de 0,34%, a US$ 47,82 por barril.

Na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo tipo Brent para julho avançou 0,65%, a US$ 50,79 por barril.

No fim da manhã, o DoE divulgou seu relatório semanal, que indicou que os estoques de petróleo nos EUA caíram 930 mil barris na última semana, abaixo da estimativa de queda de 1,8 milhão de barris.

Os estoques de destilados, por sua vez, caíram 562 mil barris ante previsão de alta de 600 mil barris.

Já os estoques de gasolina avançaram 191 mil barris ante expectativa de alta de 700 mil barris.

Em relatório a clientes, Geoffrey Craig, editor de futuros de petróleo da S&P Global Platts, destacou o declínio surpresa nos estoques de destilados, além da quarta semana consecutiva de queda nos estoques de petróleo.

Já o estrategista-chefe de energia da Macro Risk Advisors destacou a alta nos estoques de gasolina.

"Isso está me dizendo que não vamos ver a mesma resposta da demanda do consumidor que você viu nos últimos anos. Permanecemos firmemente em uma posição cautelosa sobre os preços do petróleo", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Indústria do petróleoPetróleo

Mais de Economia

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade