Economia

Petróleo a US$110/barril favorece manutenção de teto da Opep

Brent ficou acima desse preço, o nível preferido pelo principal produtor da Opep, a Arábia Saudita, durante todo o ano


	Tanques de petróleo: organização se reunirá em Viena para aprovar política para o segundo semestre
 (Getty Images)

Tanques de petróleo: organização se reunirá em Viena para aprovar política para o segundo semestre (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 14h19.

Viena - O preço do petróleo confortavelmente acima de 100 dólares o barril deixa o ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sorridentes e com a fácil tarefa de manter as coisas como estão em relação à política de produção em sua reunião marcada para quarta-feira.

Brent ficou acima desse preço, o nível preferido pelo principal produtor da Opep, a Arábia Saudita, durante todo o ano e era negociado perto de 110 dólares nesta terça-feira, apoiado pela perda quase total dos fornecimentos de outro membro da Opep, a Líbia.

A organização, que bombeia mais de um terço do petróleo do mundo, se reunirá em Viena para aprovar a política para o segundo semestre do ano. Os ministros disseram que vão deixar a meta de produção de 30 milhões de barris por dia (bpd) inalterada, e que o mercado está bem abastecido.

"O preço está bom. O Brent a 110 dólares não é ruim", disse o ministro de Petróleo de Angola, José de Vasconcelos.

O ministro de Petróleo da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, que ainda não tinha chegado em Viena, deu sua opinião inequívoca há um mês.

"Não há nenhuma razão para uma mudança. Absolutamente nenhuma razão", disse ele a jornalistas em Seul.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesEnergiaPetróleoPreços

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'