Economia

Petrobras reajusta gás em 1,57% na sexta-feira, diz Abegás

Desde 2011, a estatal adotou uma política de descontos para promover a competitividade do produto


	Gás: diferentemente do petróleo, o gás natural não tem parâmetro único de preço no mundo
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Gás: diferentemente do petróleo, o gás natural não tem parâmetro único de preço no mundo (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2014 às 15h02.

Rio de Janeiro - O preço do gás para uso não térmelétrico vendido pela Petrobras terá reajuste médio de 1,57 por cento a partir desta sexta-feira, informou a Associação das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).

Procurada, a Petrobras não confirmou em nota o percencual citado pela Abegás.

A estatal disse também que desde 2011 adotou uma política de descontos para promover a competitividade do produto.

"O gás natural permanece competitivo no Brasil e é vendido no mercado nacional a preços médios inferiores à paridade de importação do insumo", destacou a empresa.

A Petrobras ressaltou ainda que, diferentemente do petróleo, o gás natural não tem parâmetro único de preço no mundo. "Dados como produção nacional, custos de importação e transporte, restrições contratuais e regulatórias e modalidade de comercialização impedem que ele siga a mesma convergência de preços do petróleo e seus derivados", explicou a empresa.

O preço médio do gás natural, no Brasil, para as distribuidoras foi de 8,7 dólares por milhão de BTU, no primeiro trimestre deste ano. O valor é inferior quando comparado com mercados como o britânico, que praticou 10,1 dólares por milhão de BTU, disse a Petrobras.

Entretanto, quando comparado com os Estados Unidos, que tem apresentado crescimento importante da produção da gás, o valor do produto vendido no Brasil está superior. No mercado norte-americano, o preço foi de 6 dólares por milhão de BTU.

Cerca de 42,8 por cento do gás fornecido ao mercado brasileiro em 2014 tem origem nacional. O gás boliviano responde por 34,7 por cento, e o restante é importado de diversas origens, como Trinidad & Tobago, Catar, Nigéria, Espanha e Noruega.

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