Magda Chambriand, ex-diretora da Agência Nacional de Petróleo (Lucas Landau/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 13 de junho de 2024 às 16h16.
Última atualização em 13 de junho de 2024 às 16h32.
A Petrobras se prepara para explorar, no ano que vem, novos poços do pré-sal que poderão ser "o futuro da bacia de Campos", disse no Macaé Energy 2024 o gerente-geral da Unidade de Negócios da Petrobras na bacia de Campos (UN-BC), Alex Murteira Celem. Segundo ele, a exploração se junta aos investimentos na revitalização dos campos maduros e no descomissionamento de antigas plataformas na região.
O evento, que termina nesta quinta, é realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Sebrae RJ e prefeitura de Macaé. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, também vice-presidente do Conselho Empresarial de Petróleo e Gás da Firjan, participou do evento por videoconferência.
"A região norte fluminense sempre teve uma enorme relevância para o setor de óleo e gás e para a nossa cadeia de fornecedores, sediando parte significativa da nossa produção e logística. Tenho certeza de que este evento representa um marco da retomada de Macaé e de toda a região, tornando-se um centro de discussões sobre o nosso setor e consolidando a cidade como um hub de negócios para o mercado", disse Chambriard.
De acordo com Celem, três blocos adquiridos pela companhia na bacia de Campos começarão a ser explorados no primeiro semestre de 2025: Forno, Água Marinha e Norte de Bravo.
"Vamos perfurar o primeiro poço exploratório em águas marinhas no pré-sal da bacia de Campos, e temos muita esperança, pelo conhecimento que temos da área, de ser o futuro da bacia", disse Celem.
Ele também comentou sobre duas novas unidades, que vão chegar à bacia, com capacidade de produzir 20% mais do que se produzia até então, além de reduzir em 55% as emissões de gases de efeito estufa.
O Plano de Renovação da Bacia de Campos prevê ainda investimentos para quase dobrar a atual produção de petróleo na região até 2028, além de diversas ações de descomissionamento que vão movimentar US$ 26 bilhões. "É um novo mundo, um novo negócio que se abre, e só está começando. A bacia de Campos está voltando a ser olhada pelo planeta, a mostrar sua pujança, e se destacando de novo pelo desenvolvimento tecnológico com a revitalização dos campos maduros", concluiu.