Economia

Petrobras aumenta GLP industrial e comercial em 3,6% na quarta, 16 de maio

O novo preço passa a valer a partir da quarta-feira, 16. O último ajuste havia sido realizado em 8 de maio, uma alta de 7,1%

Petrobras: GLP residencial (botijão de 13 kg) não teve o preço alterado (Sergio Moraes/Reuters)

Petrobras: GLP residencial (botijão de 13 kg) não teve o preço alterado (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de maio de 2018 às 17h38.

Rio - A Petrobras informou nesta terça-feira, 15, às distribuidoras que aumentou em média o GLP industrial e comercial em 3,6%, seguindo a política de manter a paridade dos preços internos com o preço internacional.

O novo preço passa a valer a partir da quarta-feira, 16. O último ajuste havia sido realizado em 8 de maio, uma alta de 7,1%.

De acordo com o Sindicato Nacional das Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), a estatal comunicou às empresas que o preço vai subir entre 3,5% e 3,8%, dependendo do local do suprimento.

A entidade afirmou que com o novo aumento o preço do GLP industrial e comercial praticado pela estatal no Brasil está 35,7% em relação ao preço praticado no mercado internacional.

"Esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial empresas que operam com uso intensivo de GLP", criticou o Sindigás em nota.

O GLP residencial (botijão de 13 kg) não teve o preço alterado. O combustível, utilizado principalmente por famílias de baixa renda, passou em janeiro a terajustes trimestrais para reduzir a volatilidade no bolso do consumidor. O último ajuste foi anunciado no início de abril, uma queda de 4,4%, para R$ 22,13 o botijão.

Acompanhe tudo sobre:GLPPetrobras

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto