Economia

Perspectivas para zona do euro mostram sinais de esperança

O principal indicador da OCDE subiu para a zona do euro em janeiro, somando 0,2 ponto percentual no bloco monetário comum

Bandeira da União Europeia é vista em frente ao templo Partenon, em Atenas. A economia da zona do euro está caminhando para sua segunda recessão em apenas três anos (John Kolesidis/Reuters)

Bandeira da União Europeia é vista em frente ao templo Partenon, em Atenas. A economia da zona do euro está caminhando para sua segunda recessão em apenas três anos (John Kolesidis/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2012 às 10h16.

Paris - A zona do euro está mostrando sinais hesitantes de melhora, conforme a última leitura da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgada nesta segunda-feira.

O principal indicador da OCDE, uma medida que busca sinalizar os pontos de virada da atividade econômica, subiu para a zona do euro em janeiro e também ficou positivo na Grã Bretanha, somando 0,2 ponto percentual no bloco monetário comum e 0,1 ponto percentual na Grã Bretanha.

As melhoras detectadas nos últimos meses nos Estados Unidos e no Japão se mantiveram, com altas de 0,7 e 0,5 ponto percentual em janeiro, respectivamente, informou em relatório a organização sediada em Paris.

"Os Estados Unidos e o Japão continuam guiando a posição geral, mas de modo mais forte, embora sinais hesitantes estejam começando a surgir dentro de outras grandes economias da OCDE e na zona do euro como um todo", disse.

O Brasil e a China, no entanto, ainda mostram sinais de enfraquecimento, segundo a OCDE, que identificou uma queda de 0,6 ponto percentual para a China e recuo de 0,2 ponto percentual para o Brasil em janeiro.

O grupo da OCDE, composto por mais de 30 nações industrializadas em sua maioria, disse que a medida subiu pelo terceiro mês consecutivo em janeiro, em 0,4 ponto percentual, ligeiramente acima das altas registradas nos meses anteriores.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEuropaUnião Europeia

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo