Economia

Perspectivas econômicas permanecem sólidas nos EUA, diz Fed

O presidente insistiu na intenção de seguir com o "gradual" ajuste monetário, ao mesmo tempo que diminuiu a importância das instabilidades nas Bolsas

FED (Aaron P. Bernstein/Reuters)

FED (Aaron P. Bernstein/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de fevereiro de 2018 às 12h03.

Washington - O presidente do Federal Reserv (Fed), Jerome Powell, afirmou nesta terça-feira que as perspectivas econômicas nos EUA "permanecem sólidas", por isso que insistiu na intenção de seguir com o "gradual" ajuste monetário, ao mesmo tempo que diminuiu a importância das instabilidades nas Bolsas das últimas semanas.

"Neste momento, não vemos que estes eventos afetam muito as perspectivas de atividade econômica, do mercado trabalhista e da inflação. De fato, as perspectivas econômicas permanecem sólidas", disse Powell em seu discurso preparado para ser lido perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara de Representantes.

O presidente do Fed se referia ao sobressalto vivido em Wall Street há duas semanas, quando a bolsa de Nova York chegou a perder quase 5% em uma semana.

Sobre a evolução da taxas de juros, atualmente na categoria de entre 1,25% e 1,5%, Powell reiterou que realizará um ajuste "gradual", seguindo os passos marcados pela sua predecessora no cargo, Janet Yellen.

"Na hora de avaliar o caminho apropriado para a política monetária nos próximos anos, continuaremos buscando um equilíbrio entre evitar uma economia superaquecida e situar a inflação em 2% de maneira sustentada", acrescentou o novo presidente do Banco Central americano, que tomou posse no começo de fevereiro.

As palavras de Powell foram ditdas semanas antes de liderar sua primeira reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), órgão do Fed que dirige a política monetária, entre 20 e 21 de março.

Dados os bons dados econômicos nos EUA, os analistas apostam que no encontro seja anunciada uma alta da taxas de juros, e é previsto um total de três aumentos da taxa ao longo deste ano.

O Fed prevê um crescimento do Produto Interno Bruto de 2,5% nos EUA para 2018, e que a taxa de desemprego fechará o ano abaixo de 4%, em níveis de pleno emprego.

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