Economia

Permanecem as divergências sobre precipício fiscal nos EUA

Obama está envolvido em duras negociações com o Congresso para evitar em 2013 uma série de medidas automáticas de corte de gastos e elevação de impostos


	Congresso americano: o presidente da Câmara destacou que a Casa Branca não está cedendo o suficiente para se chegar a um acordo
 (Brendan Smialowski/AFP)

Congresso americano: o presidente da Câmara destacou que a Casa Branca não está cedendo o suficiente para se chegar a um acordo (Brendan Smialowski/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2012 às 08h30.

Washington - As negociações para reduzir o déficit nos Estados Unidos permaneceram estancadas nesta quarta-feira, com o país se aproximando do chamado "precipício fiscal", destacaram responsáveis políticos.

O presidente Barack Obama, reeleito em novembro passado para um segundo mandato, está envolvido em duras negociações com o Congresso para evitar em 2013 uma série de medidas automáticas de corte de gastos e elevação de impostos.

Com o tempo contra, o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, pediu aos legisladores que fechem "rapidamente" um acordo.

"Claramente o 'precipício fiscal' está tendo efeitos sobre a economia", ao gerar incerteza e pessimismo entre as empresas, disse Bernanke aos jornalistas após reunião do Comitê de Política Monetária do Fed.

A mensagem foi ratificada por vários representantes americanos no Senado, após o presidente da Câmara, John Boehner, retratar um panorama sombrio ao dizer que "persistem grandes divergências".

Boehner admitiu que Obama reduziu sua proposta inicial de 1,6 trilhão de dólares (em impostos) nos próximos 10 anos para 1,4 trilhão, mas destacou que a Casa Branca não está cedendo o suficiente sobre os gastos para se chegar a um acordo.

O líder republicano da Câmara de Representantes, Eric Cantor, disse aos legisladores para não fazer planos de Natal e Ano Novo diante da possibilidade de votação.

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