Economia

Percentual de famílias inadimplentes cresce em março

Os dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) foram divulgados hoje (23) pela CNC


	Inadimplência: a parcela de famílias endividadas, não necessariamente com contas ou dívidas em atraso, ficou em 60,3% em março deste ano
 (AlexKalina/Thinkstock)

Inadimplência: a parcela de famílias endividadas, não necessariamente com contas ou dívidas em atraso, ficou em 60,3% em março deste ano (AlexKalina/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2016 às 11h32.

O percentual de famílias inadimplentes, ou seja, com contas ou dívidas em atraso, cresceu em março deste ano, chegando a 23,5%. A taxa é superior às observadas em fevereiro deste ano (23,3%) e em março de 2015 (17,9%).

Os dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) foram divulgados hoje (23) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A parcela de famílias endividadas, não necessariamente com contas ou dívidas em atraso, ficou em 60,3% em março deste ano, abaixo dos 60,8% do mês anterior, mas ainda acima do patamar de março de 2015 (59,6%).

As famílias que não terão condições de pagar suas contas ou dívidas (8,3%) também diminuíram em relação a fevereiro (8,6%) e ficaram acima do patamar de março do ano passado (6,2%).

A maior parte das dívidas das famílias é com cartão de crédito (77,3% delas). Também são instrumentos importantes de endividamento das famílias os carnês (16,7%), os financiamentos de carro (12%) e os créditos pessoais (10,8%).

Em média, o tempo de atraso do pagamento das dívidas é de 62,6 dias.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraFamíliaInadimplência

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto