Economia

Pelo sétimo dia, espanhóis protestam contra austeridade

Os manifestantes temem mais desemprego e redução de salários, além de aumento de impostos

Manifestantes contra o plano de austeridade na Espanha: o calendário de protestos inclui 80 atos (Dominique Faget/AFP)

Manifestantes contra o plano de austeridade na Espanha: o calendário de protestos inclui 80 atos (Dominique Faget/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 13h15.

Brasília – Pelo sétimo dia consecutivo, estão marcadas para hoje (17) mais manifestações por toda a Espanha, com concentração em Madri, a capital. Os manifestantes, liderados por funcionários públicos, protestam contra o plano de austeridade anunciado pelo governo espanhol. Os manifestantes temem mais desemprego e redução de salários, além de aumento de impostos.

O calendário de protestos inclui 80 manifestações sob o comando das duas maiores centrais sindicais do país. O ápice será na quinta-feira (19) e no sábado (21). De acordo com o Sindicato Unificado da Polícia, o objetivo é pressionar o governo espanhol a rever o plano de austeridade.

As medidas incluem o corte do subsídio de Natal dos funcionários públicos e a redução do número de folgas. O porta-voz do sindicato, José María Benito, disse que essas mudanças desestimulam os funcionários públicos. O porta-voz da Confederação Espanhola de Polícia, Lorenzo Nebreda, definiu o momento atual no país como sendo de “desilusão”.

Desde a semana passada, quando o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, anunciou o novo plano de ajuste, dezenas de manifestações foram organizadas em vários pontos da Espanha, com destaque para a capital do país.

Para o dia 3 de agosto, está marcada uma greve no setor do transporte ferroviário. Outros setores públicos têm agendadas mobilizações, protestos e concentrações. Também há previsão de uma greve geral em agosto. Com informações da agência pública de Portugal, Lusa.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasEspanhaEuropaPiigsPolíticaPolítica no BrasilProtestos

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo