Economia

Pelo menos 2 grupos entregaram propostas para leilão da Ferrovia Norte-Sul

A oferta aos investidores por 30 anos na próxima sexta-feira, dia 28, com valor mínimo de R$ 1,351 bilhão e investimentos previstos de R$ 2,8 bilhões

Ferrovia: estimativa do governo é que, ao final da concessão, o trecho ferroviário tenha demanda equivalente a 22,73 milhões de toneladas (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ferrovia: estimativa do governo é que, ao final da concessão, o trecho ferroviário tenha demanda equivalente a 22,73 milhões de toneladas (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de março de 2019 às 10h38.

São Paulo —A entrega de propostas que acontece nesta segunda-feira, 25, até o meio-dia na B3, para o leilão da Ferrovia Norte-Sul atraiu o interesse de pelo menos dois proponentes. O certame está marcado para 28 de março.

Prioridade do governo Bolsonaro, a licitação da Ferrovia Norte-Sul com 1.537 quilômetros de extensão da estrada de ferro que corta o eixo central do Brasil, ligando Porto Nacional (TO) a Estrela D'Oeste (SP).

A oferta aos investidores por 30 anos na próxima sexta-feira, dia 28, com valor mínimo de R$ 1,351 bilhão e investimentos previstos de R$ 2,8 bilhões.

A estimativa do governo é que, ao final da concessão, o trecho ferroviário tenha demanda equivalente a 22,73 milhões de toneladas.

Na semana passada, o presidente da Cosan, Marcos Lutz, afirmou que a empresa deve participar do leilão por meio de sua controlada Rumo, mas a proposta pode não chegar a um nível de competitividade que a permita levar a concessão.

O leilão da Norte-Sul tem sido questionado pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). Na avaliação do procurador do MP, Júlio Marcelo de Oliveira, o edital contém regras que reduzem a competitividade, ignoram o transporte de passageiros e favorecem as concessionárias que já atuam nos extremos da Norte-Sul, as empresas VLI e a Rumo.

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