Economia

Pedidos de seguro-desemprego nos EUA voltam a ficar acima de 1 milhão

Nível da semana anterior havia marcado a primeira vez desde março em que os novos pedidos ficaram abaixo do patamar de 1 milhão

Estados Unidos: economistas consultados pela Reuters projetavam um total de 925 mil pedidos na última semana (Zave Smith/Getty Images)

Estados Unidos: economistas consultados pela Reuters projetavam um total de 925 mil pedidos na última semana (Zave Smith/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 20 de agosto de 2020 às 10h20.

 O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego subiu inesperadamente acima da marca de 1 milhão na semana passada, um revés para o mercado de trabalho dos Estados Unidos em meio à pandemia de coronavírus.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram para 1,106 milhão em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 15 de agosto, de 971 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho.

Economistas consultados pela Reuters projetavam um total de 925 mil pedidos na última semana.

O nível da semana anterior havia marcado a primeira vez desde março em que os novos pedidos ficaram abaixo do patamar de 1 milhão.

O benefício extra de 600 dólares semanais venceu em 31 de julho. Embora o presidente Donald Trump tenha assinado um decreto que inclui a prorrogação do suplemento a 400 dólares por semana, há confusão sobre sua implementação.

Os Estados precisam cobrir 100 dólares dos benefícios, mas muitos governadores indicaram que não têm capacidade financeira após a receita ter sido dizimada pelo combate ao coronavírus.

Os 300 dólares restante serão financiados por um programa de alívio a desastres emergencial limitado, que economistas estimam que poderá estar esgotado já em setembro.

O relatório desta quinta-feira também mostra que o número de pessoas recebendo o auxílio após uma semana inicial cai a 14,844 milhões na semana até 8 de agosto, de 15,480 milhões na semana anterior.

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