Economia

Pedidos de demissão nos EUA sobem para recorde de 4,5 milhões em novembro

Houve também grandes aumentos nas áreas de saúde e assistência social, assim como nos setores de transporte, armazenagem e serviços públicos

As vagas de trabalho em aberto, uma medida da demanda por mão de obra, caíram em 529 mil, para 10,6 milhões (Andrew Kelly/Reuters)

As vagas de trabalho em aberto, uma medida da demanda por mão de obra, caíram em 529 mil, para 10,6 milhões (Andrew Kelly/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de janeiro de 2022 às 14h37.

Última atualização em 4 de janeiro de 2022 às 14h50.

O número de americanos que voluntariamente deixaram seus empregos subiu para um recorde de 4,5 milhões em novembro, uma demonstração de confiança no mercado de trabalho e indicação de que salários mais altos podem prevalecer por um tempo.

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O aumento mensal de 370.000 demissões voluntárias relatado na Pesquisa de Vagas em Aberto e Rotatividade de Trabalho do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, ou relatório Jolts, na sigla em inglês, desta terça-feira foi liderado pelos setores de hospedagem e serviços de alimentação.

Houve também grandes aumentos nas áreas de saúde e assistência social, assim como nos setores de transporte, armazenagem e serviços públicos. Todas as quatro regiões dos EUA relataram um acréscimo no número de pessoas que saíram de seus empregos.

As vagas de trabalho em aberto, uma medida da demanda por mão de obra, caíram em 529.000, para 10,6 milhões, número ainda alto, no último dia de novembro. Economistas ouvidos pela Reuters previam queda para 11,075 milhões de vagas em aberto. Houve grande declínio nas vagas em aberto nos setores de hospedagem e serviços de alimentação, construção e indústrias de produção de bens não duráveis.

Os números de contratações tiveram pouca alteração, a 6,7 milhões.

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