Economia

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem em meio a onda de Ômicron

Economistas preveem que as solicitações de auxílio-desemprego passarão a diminuir à medida que as infecções têm queda

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram para 286 mil (Bryan Woolston/Reuters)

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram para 286 mil (Bryan Woolston/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de janeiro de 2022 às 11h02.

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego subiu de forma inesperada na semana passada, provavelmente porque uma onda de infecções por Covid-19 no inverno dos Estados Unidos atrapalhou a atividade empresarial, o que pode restringir o crescimento do emprego neste mês.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram para 286 mil, em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 15 de janeiro, ante 231 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 220 mil pedidos para a última semana.

Os EUA estão relatando uma média de 732.245 novos casos de coronavírus por dia, de acordo com uma análise da Reuters a partir de dados oficiais, em um salto durante o inverno norte-americano impulsionado pela variante Ômicron. No entanto, há sinais de que os casos estão começando a diminuir em algumas regiões, incluindo Nova York.

Economistas preveem que as solicitações de auxílio-desemprego passarão a diminuir à medida que as infecções têm queda. Os pedidos caíram ante um recorde de 6,149 milhões alcançado em abril de 2020. As condições do mercado de trabalho seguem se apertando.

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