Economia

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem após queda

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram 34 mil, para 386 mil segundo dados sazonais, informou o Departamento do Trabalho americano

EUA: o dado da semana anterior foi revisado para 352 mil, ante 350 mil reportado anteriormente (Spencer Platt/Getty Images/AFP)

EUA: o dado da semana anterior foi revisado para 352 mil, ante 350 mil reportado anteriormente (Spencer Platt/Getty Images/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 10h16.

Washington - O número de norte-americanos solicitando auxílio-desemprego subiu na semana passada, voltando a níveis consistentes com o modesto crescimento do emprego depois que uma peculiaridade sazonal provocou uma forte queda no período anterior.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram 34 mil, para 386 mil segundo dados sazonais, informou o Departamento do Trabalho do país nesta quinta-feira. O dado da semana anterior foi revisado para 352 mil, ante 350 mil reportado anteriormente.

Economistas consultados pela Reuters haviam previsto que os pedidos subiriam para 365 mil na semana passada. A média móvel de quatro semanas, uma medida melhor da tendência do mercado de trabalho, caiu 1.500, para 375.500.

Os dados sobre os pedidos de auxílio-desemprego são voláteis em julho, devido aos fechamentos anuais das fábricas automotivas para se reequiparem.

Mas fabricantes de automóveis não estão adotando fechamentos das fábricas, lançando fora o modelo que o departamento usa para aliviar os dados para padrões tipicamente sazonais.

Uma autoridade do Departamento do Trabalho disse que eles ainda estão enfrentando volatilidade relacionada às dispensas no setor automotivo que normalmente acontecem nessa época do ano.

Os dados sobre os pedidos da semana passada cobrem o período da contagem das folhas de pagamento de julho. A média de quatro semanas de novos pedidos caiu 12 mil entre os períodos de pesquisa de junho e julho, sugerindo uma modesta melhora nas folhas de pagamento fora do setor agrícola.

O mercado de trabalho sofreu três meses de crescimento de emprego abaixo da marca de 100 mil, uma vez que a economia desacelerou em meio a uma nuvem de incertezas provocada por temores de uma forte contração na política fiscal e dos problemas de dívida na Europa.

O chairman do Federal Reserve, banco central norte-americano, Ben Bernanke, afirmou a legisladores na quarta-feira que no mês passado ampliou seus esforços para incentivar a economia, adotará medidas adicionais se as autoridades concluírem que não houve avanços na direção de níveis maiores de emprego.

O número de pessoas ainda recebendo benefícios sob programas estatais regulares após uma semana inicial de ajuda subiu em 1 mil, para 3,31 milhões na semana encerrada em 7 de julho.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoEmpregosEstados Unidos (EUA)Nível de empregoPaíses ricos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto