Economia

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA chegam a 39 milhões na pandemia

Pela duração da pandemia do novo coronavírus, os Estados Unidos estão enfrentando uma segunda onda de desemprego

EUA: quase 3 milhões de pessoas entraram com pedido de seguro-desemprego na última semana por causa do coronavírus (Sarah Silbiger/Reuters)

EUA: quase 3 milhões de pessoas entraram com pedido de seguro-desemprego na última semana por causa do coronavírus (Sarah Silbiger/Reuters)

Felipe Giacomelli

Felipe Giacomelli

Publicado em 21 de maio de 2020 às 09h53.

Última atualização em 21 de maio de 2020 às 09h58.

Milhões de americanos entraram com pedidos de auxílio-desemprego na semana passada. Segundo o Departamento do Trabalho americano, ao todo, os pedidos atingiram 2,438 milhões em dados ajustados sazonalmente na semana encerrada em 16 de maio.

De acordo com a Business Insider, o total de solicitações foi a 39 milhões desde o começo da pandemia, superando os 37 milhões que haviam sido feitos durante a Grande Recessão, que durou um ano e meio.

Por causa do volume grande de pedidos pelo benefício, os EUA têm enfrentado problemas como solicitações em atraso demorarem a ser liberadas. Além disso, as consequências do coronavírus provocaram uma segunda onda de demissões, indicando que maio pode ser outro mês de fortes perdas de empregos.

Ainda segundo o Departamento do Trabalho, os dados da semana anterior foram revisados para mostrar 2,687 solicitações em vez de 2,981 milhões informados antes.

 

Economistas consultados pela agência de notícias Reuters projetavam um total de 2,4 milhões de pedidos na semana passada.

(Com informações da Reuters)

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusDesempregoEstados Unidos (EUA)Seguro-desemprego

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron