Economia

Pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos permanecem elevados

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 860 mil na semana encerrada em 12 de setembro

Fila para solicitar seguro-desemprego no Arkansas, Estados Unidos: o mercado de trabalho entrou em crise com a covid-19  (Nick Oxford/Reuters)

Fila para solicitar seguro-desemprego no Arkansas, Estados Unidos: o mercado de trabalho entrou em crise com a covid-19 (Nick Oxford/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de setembro de 2020 às 10h29.

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, mas permaneceu em níveis extremamente altos uma vez que a recuperação do mercado de trabalho desacelera e os gastos dos consumidores enfraquecem em meio ao fim do estímulo fiscal.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 860 mil em dado ajustado sazonalmente para a semana encerrada em 12 de setembro, contra 893 mil na semana anterior, disse o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.

Economistas consultados pela Reuters projetavam 850 mil pedidos na última semana. Os pedidos estão mais de quatro vezes acima do nível visto no início do ano.

O Federal Reserve deixou inalterada na quarta-feira a taxa de juros perto de zero, destacando que a pandemia "continuará a pesar sobre a atividade econômica, o emprego e a inflação no curto prazo, apresentando riscos consideráveis para as perspectivas econômicas no médio prazo".

O recorde de pedidos de 6,867 milhões foi atingido no final de março, com as medidas de contenção do coronavírus. Um programa para ajudar as empresas com salários venceu em agosto.

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