Presidente da República, Jair Bolsonaro (Alan Santos/PR/Flickr)
Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de junho de 2022 às 10h26.
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), afirmou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo Palácio do Planalto para compensar a perda de arrecadação dos Estados que zeraram o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre diesel e gás de cozinha deve ser aprovada na Câmara e no Senado nesta segunda-feira e na terça-feira.
"Nós vamos cobrir o ICMS do diesel que é cobrado pelo Estados. Nós estamos entrando com uma parte muito grande para diminuir os impostos estaduais. Tem que pensar no povo. Não é o Estado que arrecada, o Estado está perdendo, quem tem que está perdendo é o povo que está pagando a gasolina muito cara", afirmou o presidente durante entrevista à Rádio CBN-Recife.
Segundo Bolsonaro, com a aprovação da proposta, a previsão é que caia por volta de R$ 2 o litro da gasolina e por volta de R$ 1 real o preço do diesel.
O chefe do Executivo voltou ainda a criticar os lucros da Petrobras. "A Petrobras é uma empresa gigante, excepcional, mas não tem um viés social previsto na própria Constituição. Está tendo lucros abusivos. Quanto maior a crise, maior o lucro que a Petrobras tem", disse.
Bolsonaro afirmou que o grande desequilíbrio no preço do combustível é reflexo da "guerra longe do Brasil", em referência ao conflito entre Rússia e Ucrânia.
Sobre um aumento da gasolina nos postos na semana passada, o presidente afirmou que "não foi a Petrobras que aumentou". "Foi questão local. Ou são os tanqueiros, ou são os donos de postos de gasolina. O preço não é tabelado no Brasil todo", explicou.
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