Economia

Patriota: integração da infraestrutura é desafio da Unasul

Secretária-geral do bloco, María Emma Mejía, está no Rio para participar de uma reunião do comitê que cuida do setor

Patriota, ministro das Relações Exteriores: combate às drogas é outra prioridade da Unasul (Telam/ABr)

Patriota, ministro das Relações Exteriores: combate às drogas é outra prioridade da Unasul (Telam/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 19h49.

Brasília - O Brasil quer priorizar, no âmbito da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), a integração da infraestrutura dos países do continente. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (25) que o Brasil coordena um grupo de trabalho que cuida do tema e que já há propostas que podem ser levadas adiante. Ele informou que a secretária-geral-designada da Unasul, María Emma Mejía, estará no Rio de Janeiro para participar de uma reunião do Cosiplan, o comitê da entidade que cuida do setor de infraestrura, que também contará com a presença da ministra brasileira do Planejamento, Miriam Belchior.

María Emma está visitando vários países da região para consultas prévias visando a sua homologação no cargo, prevista para 9 de maio. Ela é ex-ministra de Relações Exteriores da Colômbia e foi indicada para a função pelos chanceleres dos países-membros do bloco em 11 de março, no Equador.

Outro tema considerado importante pelo ministro é o combate às drogas. “Com um esforço regional, poderemos produzir um resultado significativo. Essa é nossa expectativa”, disse Patriota.

Sobre a entrada do México na Unasul, Patriota disse que esse tema ainda não foi tratado, mas que considera o país um parceiro importante da América do Sul. Por sua vez, María Emma confirmou que o México tem interesse em participar do bloco como observador, mas que há procedimentos que o país terá de cumprir.

Entre os assuntos importantes da pauta da Unasul, ela também destacou a área de infraestrutura, principalmente a de energia que, segundo ela, “é um tema vital” para Brasil e os outros países do bloco.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDiplomaciaInfraestrutura

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo