Economia

Parlamento dá novos poderes para BCE supervisionar bancos

Parlamentares da União Europeia garantiram novos poderes para o Banco Central Europeu supervisionar até 6 mil bancos da zona do euro


	BCE: parlamentares decidiram permitir que o BCE se torne um novo supervisor bancário a partir de 2014, quase um ano depois de os governos da União Europeia terem apoiado o plano
 (Bloomberg)

BCE: parlamentares decidiram permitir que o BCE se torne um novo supervisor bancário a partir de 2014, quase um ano depois de os governos da União Europeia terem apoiado o plano (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 12h09.

Estrasburgo - Parlamentares da União Europeia garantiram novos poderes para o Banco Central Europeu supervisionar até 6 mil bancos da zona do euro, no primeiro passo para a formação de uma união bancária no bloco.

Os parlamentares decidiram permitir que o BCE se torne um novo supervisor bancário a partir de 2014, quase um ano depois de os governos da União Europeia terem apoiado o plano.

O objetivo de criar um único conjunto de normas e referência para os bancos da zona do euro, com mecanismos para fechar instituições quebradas e proteger depósitos de poupadores, é um dos projetos mais ambiciosos e desafiadores da UE.

Depois de mais de três anos de turbulências nos mercados financeiros e pacotes de resgate concedidos a Grécia, Irlanda, Portugal e Chipre, definir um sistema bancário mais unificado na zona do euro é considerado crítico para a defesa contra futuras crises.

Mas há preocupações. A Alemanha, maior economia da Europa, tem tentado limitar o escopo da supervisão do BCE e também os planos sobre uma autoridade independente e financiamento para bancos que entrarem em colapso, preocupada com a possibilidade de acabar tendo de pagar a conta.

O BCE será supervisor único do sistema no segundo semestre de 2014. O presidente da autoridade monetária, Mario Draghi, quer ver o próximo passo, poderes para fechar bancos falidos, em vigor até lá também. O assunto será discutido na sexta-feira por ministros de Finanças da UE.

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