Economia

Para S&P, Brasil viveu um retrocesso do ponto de vista econômico

Segundo uma representante da agência, o retrocesso ocorreu devido a várias políticas e decisões da própria sociedade

Standard & Poor's: retrocesso econômico é consequência de escolhas políticas e da sociedade (AFP/Stan Honda/AFP)

Standard & Poor's: retrocesso econômico é consequência de escolhas políticas e da sociedade (AFP/Stan Honda/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de dezembro de 2017 às 10h46.

Rio de Janeiro - O Brasil viveu um retrocesso nos últimos anos do ponto de vista econômico como consequência de escolhas políticas, mas também da sociedade, Regina Nunes, chefe do escritório da Standard & Poor's para o Brasil e América Latina.

Segundo Regina, a agência de classificação de risco acompanhou a história recente no Brasil, quando muito aconteceu no País, até que conseguisse chegar a 2008 numa categoria com liquidez, com "o famoso grau de investimento", lembrou ela, durante o seminário "Reavaliação do Risco Brasil", no centro cultural da Fundação Getulio Vargas (FGV) no Rio.

"Infelizmente houve todo um retrocesso do ponto de vista econômico, devido a várias políticas e decisões da própria sociedade. Nada é decidido só por um lado", afirmou Regina.

A chefe da S&P ressaltou que os analistas da agência fazem análises independentes para tentar prever como os dados atuais podem influenciar a capacidade de pagamento do País no futuro.

"Mesmo que estivéssemos numa situação melhor do que a que estamos no País, sempre o que importa é como vamos nos comportar para frente", frisou Regina Nunes.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaeconomia-brasileiraPolíticaStandard & Poor's

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo