Economia

Para reduzir exportação, China terá menor preço de colheita

O esquema de compras estatais, que busca elevar a renda dos produtores, elevou os preços domésticos para mais de 30% acima dos preços globais no ano passado


	O preço reduzido, junto com subsídios de transporte, pode dar ao milho doméstico preço de cerca de 322 dólares por tonelada para as esmagadoras no sul
 (Diego Giudice/Bloomberg)

O preço reduzido, junto com subsídios de transporte, pode dar ao milho doméstico preço de cerca de 322 dólares por tonelada para as esmagadoras no sul (Diego Giudice/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 13h25.

Pequim - A China, segundo maior consumidor de milho do mundo, deverá reduzir os preços mínimos estabelecidos pelo governo para a colheita 2015/16, a fim de encorajar um maior consumo doméstico e reduzir os volumes das importações, que estão mais baratas, disseram fontes da indústria.

O esquema de compras estatais, que busca elevar a renda dos produtores, elevou os preços domésticos para mais de 30 por cento acima dos preços globais no ano passado, deixando milhões de toneladas em estoques e elevando as importações de milho mais barato e de substitutos, como sorgo, cevada e grãos destilados.

O governo pode cortar os preços em cerca de 10 por cento ante os níveis do ano passado e pode também oferecer frete ferroviário subsidiado para indústrias de ração em províncias consumidoras no sul, tornando o milho doméstico mais competitivo ante os grãos importados, disse uma fonte.

"O governo espera que o preço pode virar a situação atual, que está afetando seriamente a oferta devido às importações baratas", disse a fonte, que pediu para não ser identificada.

O preço reduzido, junto com subsídios de transporte, pode dar ao milho doméstico preço de cerca de 2.000 iuanes (322 dólares) por tonelada para as esmagadoras no sul, um valor semelhante ao sorgo norte-americano para entrega em setembro, disse outra fonte.

A temporada 2015/16 começa em setembro. Analistas estimam que o governo tenha 120 milhões de toneladas em estoques, antes da colheita recorde prevista para o final deste ano.

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