Luis Octavio Indio da Costa, presidente do Banco Cruzeiro do Sul: contratos e festas de arromba (Ferndando Moraes)
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2012 às 14h51.
São Paulo — A liquidação do Banco Cruzeiro do Sul, anunciada nesta sexta-feira (14) pelo Banco Central, pode ser algo positivo para o sistema financeiro brasileiro, na opinião do periódico britânico Financial Times.
“É uma mostra de que o Banco Central está mais atento e reprimindo práticas que poderiam ter passado despercebidas”, afirma o texto publicado na noite de ontem no blog beyondbrics, dentro do site do jornal.
A liquidação do Cruzeiro do Sul foi determinada depois de três meses de buscas por um comprador que estivesse disposto a assumir o rombo de quase R$ 3 bilhões nos balanços da instituição financeira. Até ontem, o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) garantia os compromissos do Cruzeiro do Sul.
O banco foi o sexto banco brasileiro a falir nos últimos dois anos. PanAmericano, Morada, Schain, Matone e Prosper, que havia sido comprado pelo Cruzeiro, completam a lista. Os rombos deles, somados, chegam a R$ 9 bilhões.
Mensalão
Para o FT, os investidores em bancos de pequeno e médio porte podem ficar ainda mais tensos, pois outros problemas podem surgir. “A condenação dos executivos do Rural por lavagem de dinheiro sugerem uma que vigilância ainda maior pode estar a caminho”.