Economia

Para executivo da Embraer, PIB de 3% é 'mágico'

Segundo Marco Túlio Pellegrini, o desempenho da indústria de jatos executivos está ligado à expansão econômica


	Fábrica da Embraer: indústria vê com bons olhos crescimento de 2% e 3% da economia
 (Mark Elias/Bloomberg)

Fábrica da Embraer: indústria vê com bons olhos crescimento de 2% e 3% da economia (Mark Elias/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 18h13.

São Paulo - O vice-presidente de Operações da Embraer Executive Jets, Marco Túlio Pellegrini, afirmou que a indústria de jatos executivos vê com bons olhos um crescimento econômico de 2% e 3% é considerado um "número mágico" para o setor. O diretor fez a declaração após explicar que o desempenho da indústria de jatos executivos está ligado à expansão econômica. "Três por cento é um número mágico para o mercado executivo", afirmou, após entrevista à imprensa, na capital paulista, nesta terça-feira.

Ele disse que se mantém confiante na economia brasileira, embora não acredite que o Produto Interno Bruto (PIB) do País fique longe das previsões de analistas do mercado, perto de 2,2% em relação a 2012.

Ele também avalia como positivo o surgimento de aeroportos dedicados à aviação executiva. Em São Paulo há pelo menos dois empreendimentos em estágio de implantação, um em São Roque, no interior do Estado, e outro em Parelheiros, bairro no extremo sul da capital paulista. "As iniciativas são positivas e os efeitos serão vistos assim que os aeroportos estiverem operando."

Legacy 500

Também participante da conversa com jornalistas, o diretor de Vendas e Marketing da América Latina da Embraer Executive Jets, Breno Corrêa, disse que o Legacy 500 vai custar a partir de US$ 19,9 milhões.O preço inicial é para a versão básica. A previsão é que o avião entre em serviço no primeiro semestre do ano que vem.

O jato está em turnê mundial de apresentação e será mostrado pela primeira vez no Brasil durante a Latin American Business Aviation Conference and Exhibition (Labace), que acontece no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, de quarta, 14, a sexta-feira, 16.

"Temos uma fila de espera por esse produto, mas como estamos a menos de um ano da primeira entrega é possível ter flexibilidade da nossa linha de produção e acomodar novos pedidos em um prazo relativamente curto", relatou Corrêa.

Câmbio

Corrêa disse não esperar uma intensa variação do câmbio para o restante do ano. Ele fez a previsão ao explicar o efeito do câmbio sobre a decisão dos clientes na compra de jatos executivos. "O importante é o câmbio estabilizar, mais importante do que o patamar em que ele estabilizar."

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEmbraerEmpresasEmpresas abertasempresas-de-tecnologiaIndicadores econômicosPIBSetor de transporte

Mais de Economia

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1