Economia

Para CNI, novos ministros têm competência técnica

Para a CNI, os nomes escolhidos pela presidente Dilma Rousseff para comandar a equipe econômica a partir de 2015 têm reconhecida competência técnica

Tombini, Levy e Barbosa: "Desejamos aos novos ministros êxito no trabalho", afirma presidente da CNI (Ueslei Marcelino/Reuters)

Tombini, Levy e Barbosa: "Desejamos aos novos ministros êxito no trabalho", afirma presidente da CNI (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 15h51.

Brasília - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que os novos ministros anunciados nesta quinta-feira, 27, pelo Palácio do Planalto certamente atuarão de forma eficiente e eficaz para implementar as medidas capazes de elevar a competitividade da economia brasileira.

"Essa agenda é fundamental para o futuro da indústria", cita a Confederação, em nota sobre a confirmação, pelo Palácio do Planalto, de que Joaquim Levy assumirá o Ministério da Fazenda e Nelson Barbosa, o Ministério do Planejamento, e que Alexandre Tombini permanecerá no comando do Banco Central.

Para a CNI, os nomes escolhidos pela presidente Dilma Rousseff para comandar a equipe econômica a partir de 2015 têm reconhecida competência técnica.

"Desejamos aos novos ministros êxito no trabalho", afirma, em nota, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Ele afirma que a indústria quer aprofundar o diálogo entre as partes e ajudar o Brasil a vencer os desafios nos próximos quatro anos.

"Queremos continuar trabalhando em colaboração com o governo para, juntos, construirmos uma agenda para o Brasil aumentar a competitividade, alcançar o crescimento vigoroso e sustentado, com uma sociedade que tenha mais igualdade de oportunidades", defende Andrade.

Firjan

Também em nota, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) disse receber "com renovado otimismo" o anúncio dos novos ministros.

A escolha de Levy, de acordo com a Firjan, indica a opção da presidente Dilma Rousseff por uma política econômica voltada para a estabilidade e a intenção de agir no combate à inflação e na melhora do quadro fiscal do Brasil.

Para a entidade, ele deixou um importante legado para a administração das contas públicas com sua atuação firme à frente da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro e com o período à frente da Secretaria do Tesouro Nacional durante o governo Lula.

"A indicação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda é uma prova auspiciosa e inequívoca de compromisso do segundo governo Dilma Rousseff com uma política focada na estabilidade", disse a Firjan, em nota.

"Fica claro que o novo governo não irá transigir, a partir de agora, no combate à inflação, na condução de uma política fiscal responsável e na preservação da credibilidade internacional do País."

O anúncio de Barbosa para o Planejamento, ainda segundo a entidade, "é coerente com o perfil técnico e de qualificação que, ao que tudo indica, norteará a configuração da área técnica do novo governo".

Acompanhe tudo sobre:Alexandre TombiniCNI – Confederação Nacional da IndústriaEconomistasGoverno DilmaJoaquim LevyNelson BarbosaPersonalidades

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo