Economia

Para Brasil, prioridades no G20 são comércio, clima e trabalho

O presidente Michel Temer desembarcará na Argentina com uma comitiva de ministros e chegou a convidar o presidente eleito, Jair Bolsonaro

Michel Temer: presidente chegou a convidar Jair Bolsonaro para acompanhá-lo na Cúpula do G20 (Andre Coelho/Getty Images)

Michel Temer: presidente chegou a convidar Jair Bolsonaro para acompanhá-lo na Cúpula do G20 (Andre Coelho/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de novembro de 2018 às 07h54.

Última atualização em 28 de novembro de 2018 às 08h37.

O comércio internacional, as mudanças climáticas e o futuro do trabalho são as prioridades para o Brasil durante as negociações da Cúpula do G20, que vai reunir os líderes das 20 maiores economias do mundo, entre 30 de novembro e 1º de dezembro, em Buenos Aires.

O presidente Michel Temer desembarcará na Argentina com uma comitiva de ministros e chegou a convidar o presidente eleito, Jair Bolsonaro, para acompanhá-lo.

O diretor do Departamento de Assuntos Financeiros e Serviços do Ministério das Relações Exteriores, ministro Luiz Cesar Gasser, destacou a importância dos temas escolhidos pelo Brasil. "Comércio internacional é um tema que preocupa o governo brasileiro. É de extrema relevância", disse na semana passada.

Umas das preocupações é em relação à Organização Mundial do Comércio (OMC). Desde o ano passado, os Estados Unidos têm resistido a liberar a nomeação de novos juízes para o Órgão de Apelação da OMC, composto por sete membros. Atualmente, o tribunal tem apenas quatro juízes, o que acarreta atrasos na análise de disputas comerciais entre os países.

Há cerca de um mês o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, alertou para os riscos de paralisação do mecanismo de solução de controvérsias do organismo multilateral. O Brasil foi um dos 12 países convidados pelo Canadá para discutir o futuro da organização.

Segundo o Itamaraty, o G20 tem importância central para o Brasil por se tratar de um foro de governança global que reúne as principais economias do mundo, em formato flexível, que facilita o debate e a formação de consensos, o que se torna especialmente relevante no momento atual em que o multilateralismo é questionado.

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