Economia

Para a FGV, geração de emprego deve enfraquecer em 2014

A População Economicamente Ativa (PEA), que reúne as pessoas que trabalham e aquelas que estão em busca de emprego, deve continuar desacelerando


	Emprego: em relação à desaceleração da PEA, Barbosa Filho afirmou que é difícil saber quando esse efeito vai ter fim
 (Getty Images)

Emprego: em relação à desaceleração da PEA, Barbosa Filho afirmou que é difícil saber quando esse efeito vai ter fim (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 14h21.

Rio - A geração de postos de trabalho em 2014 deve ser mais fraca do que em 2013, mas sem afetar a taxa de desemprego, avalia o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Isso porque a População Economicamente Ativa (PEA), que reúne as pessoas que trabalham e aquelas que estão em busca de emprego, deve continuar desacelerando.

Apesar disso, os indicadores sobre o mercado de trabalho apurados pela FGV em janeiro indicam estabilidade, segundo Barbosa Filho.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 0,3% no mês passado, enquanto o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 0,9%.

"As condições econômicas são piores do que nos últimos anos, mas a Copa do Mundo de 2014 pode ajudar um pouco. Acima de tudo, os sinais não mostram uma desaceleração mais profunda no mercado de trabalho", disse o economista.

Em relação à desaceleração da PEA, Barbosa Filho afirmou que é difícil saber quando esse efeito vai ter fim.

"Se for relacionado com a renda, é capaz de esse efeito se reduzir, porque a renda está crescendo menos e mais gente pode voltar à PEA. Se for estudo, tem de esperar esse ciclo de estudantes acabar", avaliou.

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